Finanças
Mercados amanhecem mistos e bolsas operam com volumes de negócios reduzidos
Os principais fatos que podem impactar os mercados e uma breve análise do nosso Índice Bovespa.
Cenário Global e de Bolsa de Valores
Mercado Asiático
As ações da China fecharam em leve baixa nesta segunda-feira com perdas no setor de consumo compensando os ganhos em empresas imobiliárias, conforme o aumento das infecções locais por coronavírus pesaram sobre o sentimento antes do feriado do Ano Novo.
Os casos sintomáticos de coronavírus na China aumentaram de novo, depois de o país informar no fim de semana o maior aumento diário das infecções locais em 21 meses, com a maioria das novas infecções na cidade de Xian, que entra no quinto dia de um lockdown.
Mercado Europeu
O mercado acionário europeu avançava nesta segunda-feira, com a farmacêutica suíça Roche subindo depois da aprovação regulatória de certos produtos contra a Covid-19, mas as preocupações com o aumento das infecções pela variante Ômicron limitavam os ganhos.
Após queda de 4% em 2020, o STOXX 600 caminha para um salto de 21% este ano depois que resultados encorajadores de estudos sobre a variante Ômicron levaram a ganhos na semana passada.
O mercado Europeu começa a segunda-feira misto, o FTSE em Londres com leve baixa de 0,02%, o DAX na Alemanha com alta de 0,20%, a IBEX de Madri opera em alta de 0,42% e a CAC de Paris opera em alta de 0,13%.
Mercado Norte Americano
O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá suspender as restrições de viagem aplicadas sobre oito países africanos no mês passado por conta de temores com a variante Ômicron do coronavírus. Segundo informações, cidadãos estrangeiros, que foram barrados dos Estados Unidos por terem passado em algum dos oito países – África do Sul, Botsuana, Zimbábue, Namíbia, Lesoto, Eswatini, Moçambique e Malauí – nos últimos 14 dias, poderão ser admitidos em voos para os EUA a partir da meia-noite e um minuto no dia 31 de dezembro.
Futuros: Dow Jones (+0,06%), S&P 500 (+0,19%); Petróleo: Brent (+0,03%), WTI (-1,11%); Ouro (+0,28%); Londres (-0,02%); Frankfurt (+0,20%); Paris (+0,13%); Madrid (+0,42%).
Cenário no Brasil
O Banco Central (BC) caminha para completar o ajuste do overhedge no encerramento do ano. As atuações já somam US$ 17,5 bi após o leilão realizado na última quarta-feira (22). o BC em tese tem espaço para mais duas atuações, hoje (27) e na quarta-feira (29), segundo expectativas é provável que o BC faça no máximo mais um leilão, totalizando US$18,2 bi.
Embora o orçamento de 2022 já tenha sido aprovado pelo Congresso, pressões por mais gastos ainda persistem. Segundo fontes, a equipe econômica tem sido pressionada a estender reajustes salariais a todos os servidores, após algumas categorias terem ficado contrariadas com o aumento somente para os policiais federais. Há ainda movimentos da área política para elevar o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 para o próximo ano, mas a equipe econômica já adiantou que não há espaço fiscal para esse aumento do Auxílio Brasil.
Ibovespa
O Ibovespa fechou em baixa de 0,33% na quinta-feira, aos 104.891 pontos. O volume financeiro do pregão foi de R$20,54 bi.O IBOV segue em tendência de baixa no longo prazo ao cruzar a média móvel de 200 períodos de cima para baixo e formar topos e fundos descendentes. No gráfico semanal, o IBOV fechou abaixo da média móvel de 9 períodos na última semana, o que pode demonstrar um viés mais baixista para os próximos dias. Como suporte imediato temos a região de 99.990 pontos (média móvel exponencial de 200 períodos) e como resistência imediata a região dos 106.500 pontos (média móvel de 9 períodos). Qualquer movimento positivo neste momento será considerado um pullback (correção), dentro de uma tendência predominante de baixa. Ainda não há sinais de retomada altista para o IBOV no curto prazo.
Indicadores econômicos e eventos |
BRA: Boletim Focus (8:25h) |