Finanças

Morning Call: a briga pelos 100 mil pontos continua, o momento é de cautela

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

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Destaques:

  • Após posicionamento surpreendente com mudança na condução de política monetária do FED ontem, os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam mistas no início desta manhã;
  • Porém o fato de maior impacto até agora, é o anúncio de que o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, há oito anos no cargo, vai renunciar por problemas de saúde;
  • Abe é o premiê que se manteve por mais tempo no cargo, um símbolo de estabilidade, e saída abre período de incerteza em meio à crise da pandemia;
  • Há instantes, o S&P 500 futuro subia em torno de 0,33% no pré-mercado de NY; Londres (+0,12%); Frankfurt (-0,17%); Paris (+0,08%);
  • Mais cedo, na Ásia, Tóquio caiu 1,41%; Xangai (+1,60%), Hong Kong (+0,56%), Seul (+ 0,40%).  
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Cenário global e bolsa brasileira ontem:

  • O presidente do Fed, Jerome Powell, comunicou no fórum de Jackson Hole que os juros vão permanecer baixos por muito tempo, em busca por mais empregos;
  • As bolsas oscilaram muito, mas prevaleceu um sentimento positivo, exceção à Nasdaq que foi prejudicada por Apple (-1.19%) e Google (-0,86%);
  • No Brasil, o Ibovespa chegou a perder os 100 mil pontos, com o risco fiscal ainda no ar. Espera-se que hoje o ministro Paulo Guedes apresente sua nova proposta para o programa Renda Brasil, cuja primeira versão foi desaprovada pelo presidente Jair Bolsonaro;  
  • O Ibovespa fechou estável (+0,01%) aos 100.623,64 pontos, com giro financeiro abaixo da média, de R$ 22,7 bilhões.

Análise Gráfica – IBOV:

  • No gráfico diário do índice Bovespa, a briga pelos 100 mil pontos continua e ontem o IBOV rompeu novamente este nível, porém conseguiu fechar acima sem sofrer alterações no padrão atual;  
  • Para viés ficar mais positivo, o IBOV precisa se consolidar-se acima da média móvel curta (21 períodos) para depois buscar a resistência em torno de 105 mil pontos;
  • O momento ainda é de cautela e atenção, nada está definido. Se o índice cair abaixo dos 100 mil pontos, não seria surpresa uma correção de pelo menos 5.000 pontos, no curto prazo;
  • Suporte: 100.000 (mínima de 4 de agosto)
  • Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores
Brasil:
Bandeira tarifária de energia elétrica (Aneel)
IGP-M (agosto) (FGV)
PNAD Contínua Trimestral 
Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (Tesouro Nacional)
Resultado Primário do Governo Central (Tesouro Nacional) 
Sondagem de Serviços (FGV)
Divulgação de balanço: EDP Brasil, IRB (após o fechamento)
EUA:
Confiança do consumidor (agosto) (Universidade de Michigan)
Contagem de sondas, atividade de petróleo (Baker Hughes)
Estoque no Atacado (Departamento do Comércio)
Renda e Gastos Pessoais (Departamento do Comércio)
Canadá: PIB
Europa:
Zona do Euro: Confiança do consumidor  
Alemanha: Confiança do consumidor  
França: PIB

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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