Finanças
Morning Call: Ata do Fed sem novidades positivas e bolsas recuam
Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.
Destaques:
- Após o dia de divulgação da ata do Fed, sem novidade positivas e até mesmo um tom pessimista pelas incertezas sobre o futuro da economia causadas pela Covid, mas destacou ligeira melhora no consumo e a acomodação dos mercados financeiros;
- Hoje, os mercados globais recuam e adotam um sentimento de cautela preocupados com a recuperação da economia; Há instantes, o S&P 500 futuro caia em torno de 0,44%; Londres (-1,13%); Frankfurt (-0,98%) e Paris (-1,01%);
- Mais cedo, pesaram nas bolsas asiáticas a ata do Fed e a decisão do BC chinês de manter o juro inalterado pelo quarto mês seguido; Xangai (-1,30%); Hong Kong (-1,54%); Nikkei no Japão (-1%).
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Cenário global e bolsa brasileira:
- Ontem, na tão esperada Ata do Federal Reserve, teve um tom de pessimismo pelas incertezas sobre o futuro da economia causadas pela Covid, mas destacou ligeira melhora no consumo e a acomodação dos mercados financeiros;
- Mesmo assim, prevaleceu um clima negativo nas bolsas de NY, que vinha subindo com o recorde de valor de mercado da Apple e com sinais de retomada das negociações entre democratas e republicanos sobre o pacote emergencial;
- No final do dia, as bolsas americanas cederam, consciente de que a economia depende de uma futura vacina contra o vírus;
- Já na bolsa brasileira, o dia começou e terminou ruim. A palavra de ordem é responsabilidade fiscal e neste sentido, os investidores ainda estão inseguros. O Ibovespa fechou em queda de 1,19%, aos 100.853,72 pontos, com giro financeiro de R$ 28 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, apesar do dia negativo, o padrão gráfico se mantém igual. O IBOV continua sobre as médias móveis curtas (9 e 21 períodos) e com grande possibilidade de testar novamente o nível dos 100 mil pontos;
- O momento ainda é de cautela e atenção. Para retomar a tendência de alta, o IBOV precisa consolidar-se acima das médias móveis, para depois buscar a resistência em torno de 105 mil pontos;
- Suporte: 100.000 (mínima de 4 de agosto)
- Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores |
Brasil: |
Arrecadação Federal (Receita Federal) |
Sondagem da Indústria (CNI) |
Balanço da Cogna (após o fechamento) |
EUA: |
Pedidos de seguro desemprego semanal (Departamento do Trabalho) |
Índice do Setor de Manufatura (Fed da Filadélfia) |
Europa: |
Reino Unido: Índice de confiança do consumidor |
Ásia: |
Japão: prévia do PMI Industrial e Serviços (Markit) / Inflação (IPC) |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.