Finanças
Morning Call: balanços das empresas seguem no radar e Fed às 15h
Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e um breve resumo do fechamento das bolsas ontem.
Destaques:
- Nos EUA hoje, democratas e republicanos se encontram para buscar um consenso em relação ao pacote fiscal para ajudar no combate da covid (de 1 a 2 trilhões de dólares), que divide as atenções com a reunião de política monetária do Fed (15h) para definição da taxa de juros;
- O destaque da agenda doméstica, são os balanços do Santander (antes da abertura) e da Vale (após o fechamento), dentre outras empresas, são os principais direcionadores das bolsas hoje;
- Há instantes, o S&P 500 futuro subia em torno de (+0,15%), Nasdaq (+0,45%) e o índice europeu Stoxx 600 recua (-0,07%), após rodada de balanços de grandes bancos europeus que divulgaram seus balanços abaixo das expectativas.
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Brasil:
- Ontem, a bolsa brasileira seguiu o movimento global e operou em queda durante quase todo pregão, porém os dados do Caged melhor do que o esperado seguraram o índice (o país teve 10.984 vagas formais encerradas em Junho, bem abaixo da expectativa de perdas de 220.000 vagas);
- Além disso, há uma expectativa positiva com aceleração da reforma tributária no Congresso;
- Cotação: o Ibovespa fechou em queda de (-0,35%), aos 104.109,07 pontos, com volume financeiro de R$ 20,2 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, após se afastar do suporte de 100.200 pontos, o IBOV não fez movimentos relevantes no pregão de ontem, se mantendo acima da média móvel de 9 períodos e conservando o nível dos 104 mil pontos;
- Conforme comentamos ontem, o índice interrompe momentaneamente o movimento de correção anterior e para dar continuidade da tendência de alta, será importante o rompimento do topo anterior em torno de 105.500 pontos;
- Suporte: 100.200 (miníma de 16 de julho)
- Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
EUA:
- Ontem, nas bolsas de NY pesaram alguns dados corporativos abaixo das expectativas, como de McDonald’s (que caiu -2,47%), 3M (-4,84%) e Harley-Davidson (-0,79%); Além disso, o Conference Board divulgou que a confiança do consumidor americano caiu a 92,6 pontos em julho (a projeção era de 94,3);
- Foi adotado um tom de cautela pela expectativa da reunião do Federal Reserve hoje e o acordo entre republicanos e democratas sobre o novo pacote de ajuda contra o coronavírus;
- Cotação: o índice Dow Jones fechou em queda de (-0,77%), S&P 500 (-0,65%) e o Nasdaq perdeu (-1,27%).
Europa: Frankfurt recua (-0,17%), Madri (-0,37%), Milão (-0,80%); sobem Londres (+0,21%), Paris (+0,68%) e Lisboa (+0,28%).
Ásia: mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta esperando que Fed confirme estímulos: Xangai subiu 2,06%, Hong Kong (+0,45%); No Japão, o Nikkei caiu após divulgação de balanços ruins das empresas (-1,15%).
Dólar: ontem, o dólar oscilou entre a máxima de R$ 5,2043 à mínima de R$ 5,1362, para fechar praticamente estável, a R$ 5,1572 (-0,02%). |
Petróleo: tipo Brent sobe em torno de (1,19%), cotado a US 44,13 o barril. |
Ouro: sobe (+0,39%), cotado a US 1.952,20 a onça-troy. |
Indicadores: |
Brasil: 1) Fluxo Cambial Semanal (Banco Central) 2) PNAD Contínua Mensal (IBGE) 3) Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (Tesouro Nacional) 4) Sondagem da Indústria (julho) (FGV) 5) Divulgação de balanços: Santander, Telefônica (antes da abertura); Cesp, Duratex, 6) Ecorodovias, Localiza, Pão de Açúcar, Tim e Vale (após o fechamento) |
EUA: 1) Estoques de petróleo (DOE) 2) Estoques no atacado (junho) (Departamento do Comércio) 3) Decisão de política monetária – juros (Fed) (15h) 4) Divulgação de balanços: Boeing e GM |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.