Finanças

Morning Call: Bolsa abaixo dos 100 mil pontos! E agora?

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

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Tempo médio de leitura: 4 min

Destaques:

  • Hoje, sem novidades para os investidores e com uma agenda de indicadores esvaziada, mesmo assim, os índices futuros de Nova York e as bolsas europeias operam em alta;
  • Amanhã terá ata do FED, que poderá movimentar os mercados, porém seguimos monitorando as tensões entre EUA e China e pacote de estímulos travado no congresso americano que já faz parte de um briga eleitoral entre democratas e republicanos;  
  • Há instantes, o S&P 500 subia em torno de 0,20% no pré-mercado de NY e o índice europeu Stoxx 600 avança 0,46%, com o setor aéreo e de turismo recuperando as perdas de ontem;
  • Mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única: Xangai (+0,36%), Hong Kong (+0,08%), Nikkei (-0,20%) e Seul (-2,46%) com aumento de casos da covid no país.  
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Cenário global e bolsa brasileira:

  • Mesmo com o índice de atividade industrial Empire State caindo a 3,7 pontos (projeção de 19), as empresas de tecnologia carregaram as bolsas de NY, além de a temporada de balanços em geral menos pior do que o esperado. A bolsa eletrônica Nasdaq, registrou recorde histórico de fechamento, mais uma vez;
  • No Brasil, a questão fiscal é o maior motivador da insegurança, a discussão sobre os rumos da política econômica somado ao fato de especulações em torno de Guedes jogar a toalha, é o motivo perfeito para uma realização mais acentuada;
  • A forte queda do Ibovespa ontem, já vem sendo sinalizada desde a semana passada quando o IBOV ameaçou romper os 100 mil pontos em alguns momentos, conforme comentei no Morning Call de ontem: “Momento de atenção e observação”;
  • O Ibovespa fechou em queda de 1,73%, aos 99.595,41 pontos.

Análise Gráfica – IBOV:

  • No gráfico diário do índice Bovespa, conforme comentamos ontem e durante toda a semana passada:
  •  “O IBOV se aproximou do suporte de 100 mil pontos, fechando abaixo das médias móveis curtas (9 e 21 períodos)”; Portanto, o viés de curto prazo volta a ficar negativo e o rompimento abaixo deste nível poderá por o índice numa tendência de baixa. Porém, ainda não é possível estimar se será um movimento de correção para depois retomar a tendência principal de alta ou se será uma reversão definitiva para baixo. Nada está definido, é uma fase observação, atenção e paciência”;  
  • Pois bem, o sinal foi dado e a confirmação veio ontem com o rompimento e fechamento abaixo dos 100 mil pontos. Para que a tendência de baixa seja consolidada, será necessário mais alguns movimentos descendentes, porém se o investidor está com exposição excessiva em bolsa, este é o último momento de revisar as suas posições e fazer a gestão de risco com stops bem definidos. Para quem tem uma visão de longo prazo, o momento é de ter paciência e aguardar para ver até onde a correção pode ir, antes de voltar as compras e aproveitar preços mais atrativos, após mais de 60% de alta nos último quatro meses. 
     
  • Suporte: 100.000 (miníma de 4 de agosto)
  • Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores
Brasil:
IGP-M prévia (agosto) (FGV)
IPC-S Capitais Q2 (FGV)
Monitor do PIB (junho) (FGV)
EUA:
Construção de casas novas
Licença de construção 
Estoques de petróleo (API)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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