Finanças

Morning Call: bolsas operam com cautela precificando tensões entre EUA e China

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e um breve resumo do fechamento das bolsas ontem.

Publicado

em

Tempo médio de leitura: 4 min

Destaques:

  • Neste início de manhã, os índices futuros de Nova York e bolsas europeias operam em baixa, com cautela em ralação a covid e com tensões entre EUA e China;
  • A entrevista de Trump, ontem, dizendo que doença nos EUA “vai piorar antes de melhorar” pesou na confiança dos investidores;
  • Hoje, com o fechamento do consulado chinês no Texas, o S&P 500 futuro recua em torno de (-0,30%) e o índice europeu Stoxx 600 cai (-1,01%).
* Conheça o canal gratuito do Espaço Trader Easynvest no Telegram totalmente dedicado à Renda Variável. Tudo que você precisa para tomar as melhores   decisões de investimentos, na palma da sua mão! Clique aqui. Twitter: @jfalcao_castro   

Brasil:

  • Apesar do clima mais otimista do exterior com o pacote de estímulo econômico bilionário na União Europeia e as perspectivas de uma vacina contra o coronavírus, a bolsa brasileira cedeu espaço para um movimento de realização no pregão de ontem;
  • Após o ministro Paulo Guedes ter entregado ao Congresso a primeira parte da proposta da reforma tributária, o Ibovespa oscilou muito e se não fosse isso, o ajuste negativo teria sido maior;
  • Cotação: O Ibovespa fechou em baixa de (-0,11%), aos 104.310 pontos.  

Análise Gráfica – IBOV: 

  • No gráfico diário do índice Bovespa, o pregão de ontem formou um candle que na análise técnica é chamado de Doji;
  • As formações do Doji e essa movimentação do mercado podem representar equilíbrios ou indecisões entre as forças atuantes e a depender do contexto, antecede correções. Por exemplo: em um forte movimento de alta, se aparecer um candle Doji no caminho, pode sinalizar uma reversão de tendência, momento em que as forças atuantes (compradores e vendedores) se equilibram, gerando indecisões a respeito do preço e da continuidade daquela tendência atual.
  • Porém, até o momento, não significa nada e será necessário mais confirmações através dos próximos movimentos. O viés ainda é positivo e a tendência principal de alta segue firme.
  • Suporte: 93.000 (miníma de 14 de julho)
  • Resistência: 109.000 (máxima do dia 03 de março)

EUA: 

  • A notícia de que os líderes dos 27 países membros da UE chegaram a um acordo sobre o fundo de recuperação econômica de 750 bilhões de euros deu nova injeção de ânimo aos ativos de risco nos mercados globais;
  • Ontem, os ganhos foram assegurados pelas ações ligadas ao setor de energia, por causa da alta firme do petróleo: Exxon Mobil (+5.08%), Chevron (+7.19%), Occidental Petroleum (+11,03%) e Devon Energy (+10,52%);
  • Cotação: o Dow Jones fechou em alta de (+0,60%), o S&P 500 ganhou (+0,17%), a 3.257,30 pontos e o Nasdaq caiu (-0,81%), em um movimento de correção após as altas recentes.  

Europa: 

  • Cotação: há instantes, a bolsa de Frankfurt recuava (-0,46%), Londres (-0,92%), Paris (-1,26%), Madri (-1,35%), Milão (-0,69%), Lisboa (-0,24%).

Ásia:  

  • Cotação: mais cedo, na Ásia, a preocupação com a covid estimulou fechamentos em baixa, menos em Xangai (+0,37%); Nikkei (-0,58%), Hong Kong (-2,25%); Kospi de Seul fechou estável (-0,01%).

Dólar:

  • Com sinais de um clima político mais favorável e agenda de reformas sendo retomadas, a moeda americana chegou a despencar mais de 3% nas mínimas de ontem;  
  • Cotação: o dólar comercial encerrou a sessão em queda de (-2,49%), aos R$ 5,21.  

Commodities:

  • Petróleo: Brent para setembro cai (-0,97%) e perde os US$ 44 por barril (US$ 43,91);
  • Ouro: sobe (+0,85%), cotado a US$ 1.859 a onça-troy.
Indicadores
Brasil:
1) Fluxo cambial semanal (Banco Central)
2) Prévia da Sondagem da Indústria (FGV)
3) Relatório de Receitas e Despesas Primárias (Tesouro Nacional)
4) WEG: resultado referente ao segundo trimestre (antes da abertura)
EUA:
1) Estoques de petróleo (DOE)
2) Microsoft: resultado referente ao segundo trimestre (após fechamento)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

Mais Vistos