Finanças
Morning Call: bolsas sobem em dia movimentado com eleição americana e FED
Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.
Destaques:
- Hoje, o dia será marcado por duas reuniões de política monetária para definição da taxa de juros, nos EUA e no Reino Unido; o Banco Central inglês (BoE) deve ampliar estímulos para combater a piora das condições econômicas com o novo lockdown no Reino Unido; o Banco Central americano (Fed) deve manter os juros próximo de zero até 2023, conforme sinalizado em reuniões anteriores, seja com Biden ou com Trump;
- Na reta final para contagem de votos da eleição presidencial americana, Biden só depende de Nevada para chegar aos 270 votos e declarar vitória; a judicialização do processo eleitoral pelos republicanos não está assustando as bolsas globais, que tomam risco e subiram forte ontem;
- Neste momento, os índices futuros de NY e as bolsas europeias mantêm movimento de alta, mesmo com eleição indefinida e ameaça de judicialização; Dow Jones (+1,25%), Frankfurt (+1,37%), Londres (+0,45%), Paris (+0,95%).
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Cenário global e bolsa brasileira ontem:
- Confronto eleitoral nos EUA não intimidaram as bolsas, que subiram forte ontem, mesmo com a judicialização das eleições nos Estados Unidos, após a equipe de Donald Trump pedir a recontagem de votos em Wisconsin e a paralisação da apuração em Michigan;
- Do lado macro, dados econômicos animaram com o PMI de serviços nos EUA avançando de 54,6 pontos em setembro para 56,9 em outubro;
- O Brasil seguiu o fluxo de Nova York, também animado pelo fato de o Senado ter aprovado a autonomia do Banco Central, que segue para a Câmara, além disso, a agenda legislativa parece estar fluindo melhor;
- Do lado macro, o IBGE informou hoje que a produção industrial no país cresceu 2,6% em setembro ante agosto e avançou 3,4% em setembro na comparação anual, voltando para níveis pré-crise;
- O Ibovespa fechou em alta de 1,97%, aos 97.866,81 pontos, com giro financeiro alto (R$ 29,3 bilhões).
Análise Gráfica – IBOV:
- Após mais um pregão de forte alta, o índice Bovespa conseguiu interromper o movimento de queda, deixando o nível (fundo) de 93.300 para traz e ficando indefinido no curto e longo prazo;
- Será necessário mais movimentos positivos para o cenário de curto prazo ficar otimista, e não cair abaixo dos 93.300 pontos será fundamental;
- Suporte: 93.300 (mínima de 29 de outubro)
- Resistência: 98.300 (máxima do dia 04 de novembro)
Indicadores |
Brasil: |
PMI Composto e de Serviços (Markit) |
Balanços: Banco do Brasil (antes da abertura); AES Tietê, BK Brasil, Engie, Iguatemi, JHSF, Lojas Renner, Sanepar, Tenda (após o fechamento) |
Leilão do Tesouro (LTN, NTN-F e LFT) |
EUA: |
Decisão de política monetária – Juros (Fed) |
Pedidos de seguro-desemprego semanal (Departamento do Trabalho) |
PMI Industrial (ISM) |
Balanços: Alibaba, Uber |
Europa: |
Zona do Euro: Vendas no varejo |
Reino Unido: Decisão de política monetária – Juros (BoE) |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.