Finanças

Morning Call: dia de recuperação em NY e Ibovespa cada vez mais fragilizado

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.

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Destaques:

  • Após três dias de quedas acentuadas, os índices futuros de Nova York operam em alta sem motivo específico, mas observa-se um fluxo novo em direção a empresas de setores ainda consideradas baratas e defensivas (telecomunicações, saúde e consumo) e realização dos setores supervalorizados, como o de tecnologia;
  • Há instantes, o S&P 500 futuro subia em torno de 0,5%; Dow Jones (+0,70%); Nasdaq (+1,77%);
  • As bolsas europeias seguem a tentativa de recuperação nos EUA; Londres (+0,58%); Frankfurt (0,70%); Paris (+0,33%);
  • Mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam em baixa, após as quedas em NY ontem; Xangai (-1,86%); Japão (-1,04%); Hong Kong (-0,63%).

Cenário global e bolsa brasileira ontem:

  • Como pano de fundo da forte queda de ontem nas bolsas americanas, as relações entre os EUA e China vão de mal a pior, com Trump declarando querer dissociar sua economia do país asiático;
  • Além disso, republicanos e democratas estão longe de um acordo sobre o pacote de ajuda para combater o coronavírus, na volta do recesso parlamentar; puxado pelas techs, o Nasdaq despencou mais 4,11%;
  • No Brasil, o dado negativo foi o IGP-DI, que em agosto subiu para 3,87% (de 2,34% em julho), acima do teto das estimativas (+3,30%), e traz especulações sobre a trajetória da Selic;
  • O Ibovespa fechou em queda de 1,18%, aos 100.050,43 pontos, com giro financeiro de R$ 24,7 bilhões.

Análise Gráfica – IBOV:

  • No gráfico diário do índice Bovespa, mais um pregão brigando pelos 100 mil pontos, fechando acima, porém cada vez mais fragilizado;
  • Para viés ficar mais positivo, o IBOV precisa se consolidar-se acima da média móvel de 21 períodos, para depois buscar a resistência em torno de 105 mil pontos;
  • Se o índice se consolidar abaixo dos 100 mil pontos, não seria surpresa uma correção de pelo menos 5.000 pontos, no curto prazo;
  • Suporte: 100.000 (mínima de 4 de agosto)
  • Resistência: 105.500 (máxima do dia 21 de julho)
Indicadores
Brasil:
IPCA (agosto) (IBGE)
IPC-S Capitais Q1 (FGV)
Pesquisa Industrial Mensal Regional (julho)
Fluxo Cambial Semanal 
EUA:
Estoque de petróleo (API)
Pesquisa de ofertas de vagas de empregos (JOLTS) (julho)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico. 

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