No cenário doméstico, o Banco Central retoma a divulgação do relatório Focus, publicado pela última vez em 28 de março. Ainda pela manhã, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, participa a partir das 10h de sessão solene do Congresso para comemorar os 105 anos do nascimento de Roberto Campos.
O dólar voltou a registrar firme alta contra o real, fechando nesta segunda-feira no maior patamar em mais de um mês. A moeda subiu 1,46%, a R$ 4,876. É o maior fechamento desde 22 de março.
O principal índice da bolsa brasileira registrou recuo nesta segunda-feira, embora tenha reduzido grande parte das perdas à tarde com melhora em Wall Street. Temores sobre um potencial lockdown em Pequim e cautela com a política monetária norte-americana serviram de contrapeso.
O Ibovespa encerrou o dia em leve queda de 0,35%, a 110.684,95 pontos, após um pregão de alta volatilidade. O volume financeiro foi de R$ 26,3 bilhões.
Do ponto de vista técnico de longo prazo, com o domínio da força vendedora da última semana, o Ibovespa fechou abaixo da importante região de suporte da média móvel exponencial de 55 períodos, aos 112.700 pontos, o que não demonstra um cenário interessante para uma continuidade altista. O afastamento das médias (9 e 21 períodos), agora do ponto de vista baixista, pode trazer um movimento de retorno às médias essa semana, conhecido na análise técnica como repique. Para o principal índice da B3 iniciar a reversão de movimento, é crucial encerrar esta semana acima dos 114.200 pontos.
No curto prazo o IBOV tem resistência entre os pontos 114.365 e 114.480. Para romper essas regiões, é necessário aumento de volume negociado para confirmar o movimento.
Indicadores econômicos e eventos
BRA
14:00 – Receita Tributária Federal
EUA
09:30 – Núcleo de Pedidos de Bens Duráveis (Mensal) (Mar)
11:00 – Confiança do Consumidor CB (Abr)
11:00 – Venda de Casas Novas (Mar)
17:30 – Estoques de Petróleo Bruto Semanal API
