Morning Call: há expectativa para o anúncio da equipe completa de Lula

As ações da China caíram enquanto as ações de Hong Kong, que reabriu nesta quarta após o feriado prolongado de Natal, saltaram no pregão de hoje (28), conforme investidores avaliavam o desmantelamento da China da maioria de suas regras de controle da Covid.

O mercado de Hong Kong também foi impulsionado após o líder, John Lee, afirmar que a cidade cancelará suas regras restritivas para a Covid a partir desta quinta-feira (29), o que significa que os viajantes não serão mais obrigados a fazer testes PCR nem apresentar o passaporte vacinal.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou em queda de 0,45% e o índice de Xangai teve queda de 0,26%. Já o índice Hang Seng de Hong Kong subiu 1,95%.

Na Europa, as ações eram negociadas perto da estabilidade nesta quarta-feira (28), o mercado do Reino Unido, que estava fechado para feriados desde o meio-dia do pregão de sexta-feira, está tentando recuperar o atraso.

Enquanto isso, o STOXX 600 caminhava para uma perda anual de 12,2%, com preocupações com uma recessão econômica devido ao aperto agressivo da política monetária dos bancos centrais globalmente pesando sobre o índice europeu.

No início da manhã, o DAX caía 0,09%, o FTSE subia 1,85%, o CAC em queda de 0,03% e o Euro Stoxx registrava alta de 0,30%.

Mercado americano com liquidez reduzida

Os índices futuros de ações em Nova York oscilam próximos da estabilidade nesta manhã. Com agenda vazia de indicadores relevantes, os investidores já se preparam para 2023, o que significa que a liquidez fica reduzida por lá também.

Os contratos futuros dos índices americanos estão, neste momento, em leve alta. Dow Jones de 0,22%, o S&P 500 em 0,14% e Nasdaq em alta de 0,07%. A taxa da treasury de 10 anos, principal referência de taxa livre de risco global, caía 0,68% durante esta manhã.

Próximos passos do governo eleito; desoneração dos combustíveis

O Ibovespa fechou com declínio discreto de 0,15%, aos 108.578 pontos, com volume financeiro de R$ 19,7 bilhões, frente uma média diária de cerca de R$ 30 bilhões em dezembro. Ontem (29) tivemos mais um pregão marcado pelo volume reduzido, com papéis atrelados a consumo entre as maiores baixas, refletindo incertezas sobre o terceiro mandato do novo governo. 

O dólar subiu 1,50%, encerrando o pregão aos R$ 5,28. Foi a maior alta percentual diária desde 25 de novembro quando avançou 1,8%.

No cenário político, há expectativas para a divulgação dos últimos nomes da equipe ministerial do novo governo, bem como a possível prorrogação da desoneração dos combustíveis onde, se o pedido do futuro ministro da Fazenda (Fernando Haddad) for aceito, a tributação, até então reduzida para mitigar impactos da alta da cotação do petróleo sobre a inflação, será retomada em janeiro.