Morning Call: Ibov segue resiliente mesmo com ata do Fed e tensões na Ucrânia

Cenário global e bolsa de valores

Os mercados absorvem as informações da ata do Fed divulgada ontem onde o Banco Central dos EUA indicou que com a recuperação do mercado de trabalho e a crescente inflação, a melhor decisão seria de acelerar a política monetária com o aumento de juros mas também deixou claro que a decisões ainda dependem das atualizações e análises de dados feita a cada reunião. O mercado começa a precificar as possibilidades para os juros na próxima reunião: aumento de 0,25 p.p. e 0,50 p.p. nos juros a partir da próxima reunião em 16/03.

Os pré mercados dos EUA começam o dia negativos com Nasdaq: -0,69%, S&P 500: -0,55% e Dow Jones: -0,48%.

Sem grandes eventos que impactassem diretamente os mercados asiáticos, a quinta feira foi de desempenhos misto com Japão: -0,83%, Shanghai: +0,06%, Hang Seng: +0,30%, Índia: -0,10, Taiwan:+0,20% e Coreia do Sul: +0,53%.

Mesmo com a Rússia afirmando a retirada de tropas da fronteira com a Ucrânia, a OTAN afirmou que Putin segue enviando tropas para a fronteira e a notícia de bombardeios ao leste da Ucrânia Com a tensão no leste europeu e o início a temporada de balanços, os mercados europeus tem um dia misto com Alemanha: +0,07%, Reino Unido: -0,58%, França:+0,26%, Espanha:-0,22% e o índice Euro Stoxx:+0,07%.

Cenário no Brasil

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, disse ontem que a Comissão de Constituição e Justiça, CCJ, pode pautar a PEC da reforma tributária na próxima semana. Enquanto isso, o Senado adia para próxima semana as votações dos projetos que buscam conter a alta dos combustíveis, um deles é a PL 1.472/2021 que busca criar um fundo de estabilização do preço de derivados do petróleo e a outra é a PLP 11/2020 que muda a cobrança do ICSM sobre combustíveis de um percentual do valor final para um valor único.

Ibovespa

O índice Bovespa segue em alta no curto prazo chegando aos 115.180,95 pontos. A pontuação se encontra na média diária de 200 períodos que pode funcionar como uma zona de resistência para o índice, reforçado pelo fato de termos 6 semanas consecutivas de altas, inclusive destoando dos mercados globais, que normalmente faz com que os investidores realizem parte dos lucros aumentando a pressão vendedora.

Eventos e indicadores