Finanças
Morning Call: mercados operam próximos da estabilidade no início da manhã
Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e um breve resumo do fechamento das bolsas ontem.
Mercados:
- Os mercados operam próximos da estabilidade neste início de manhã, monitorando novos fatos e avaliando a aceleração da covid em regiões dos EUA;
- Tem impactos em todas as bolsas a declaração da presidente do Banco Central Europeu ao Financial Times, indicando que o BCE vai fazer pausa em seu pacote de estímulos para avaliar resultados;
- Porém hoje, a chanceler alemã, Angela Merkel, estará em reunião sobre pacote de recuperação e poderá trazer novidades sobre manutenção ou novos estímulos econômicos;
- Há instantes, o Dow Jones futuro caia em torno de (-0,05%), S&P 500 (+0,06%), Nasdaq (+0,24%). O índice europeu Stoxx 600 recua em torno de (-0,25%).
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Brasil:
- Ontem, em linha com o movimento global de realizações de lucro, a bolsa brasileira fechou em baixa e interrompeu quatro pregões consecutivos de alta;
- A pressão maior de venda veio do setor bancário, após declarações do presidente da câmara, Rodrigo Maia, que defendeu o fim da taxa de juros do cartão de crédito e cheque especial;
- E para pesar ainda mais na correção, foi confirmado que o presidente Jair Bolsonaro está com covid-19, o que trouxe inseguranças na governabilidade daqui para frente;
- Cotação: o Ibovespa fechou em baixa de (-1.19%), aos 97.761,04 pontos, com giro financeiro de R$ 19,8 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- Após sair da zona de congestão (movimento lateral) e retomar a tendência principal de alta, o índice Bovespa sofreu uma correção esperada, a medida que se aproxima dos 100 mil pontos, que é a próxima resistência (barreira psicológica) a ser testada.
- Resistência: 100.000
- Suporte: 93.300
EUA:
- Wall Street realizou lucros ontem, após cinco pregões de alta;
- O motivador foi o número de estados americanos que está voltando atrás nas suas medidas de relaxamento da quarentena, por causa do aumento de casos de coronavírus;
- Cotação: O Dow Jones fechou em queda de (-1,51%), S&P 500 (-1,08%) e o Nasdaq perdeu (-0,86%).
Europa:
- Depois do rali de segunda-feira, as bolsas europeias fecharam em baixa nesta terça-feira, em um típico movimento de realização de lucros, como aconteceu nos Estados Unidos e no Brasil;
- Alguns dados pesaram também para a queda: I) A OCDE estimou que a taxa de desemprego no grupo ficará em 10% no fim de 2020 e, com a segunda onda global, pode ir a 12%; II) A Comissão Europeia previu uma queda de 8,7% do PIB local neste ano; II) Por fim, na Alemanha, a produção industrial total aumentou 7,8% em maio em relação a abril, porém economistas previam um aumento de 10%;
- Cotação: a bolsa de Frankfurt caiu (-1,01%), Londres (-1,53%), Paris (-0,74%) e Madri (-1,39%).
Ásia:
- Mais cedo, na Ásia, Xangai continuou seu movimento de alta e subiu mais (+1,74%);
- Cotação: no Japão, o Nikkei caiu (-0,78%), o Kospi de Seul perdeu (-0,24%) e Hong Kong avançou (+0,59%), apesar de estar no centro no conflito EUA-China.
Dólar:
- O dólar comercial virou para alta no decorrer do dia, com investidores reagindo ao teste positivo do presidente Jair Bolsonaro para a covid-19;
- Cotação: a moeda americana subiu (+0,60%), para fechar aos R$ 5,38.
Commodities:
- Petróleo: tipo Brent para setembro fechou em queda de (-0,05%), cotado a US$ 43,08 o barril;
- Ouro: para agosto fechou em alta de (+0,91%), cotado a US$ 1.809,90 a onça-troy.
Indicadores:
Brasil:
- IGP-DI (FGV)
- IPC-S Q1 (FGV)
- Pesquisa Mensal do Comércio (dados do varejo ampliado e restrito) (maio) (IBGE)
- Produção Industrial Regional (maio) (IBGE)
EUA:
- Crédito ao consumidor (Fed)
- Estoques de petróleo (DOE)
- Índice semanal de pedidos de hipotecas (MBA)
Ásia:
- China: Inflação (IPC) (IPP)
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico