Finanças
Morning Call: Microsoft e Santander movimentam mercados, mas de olho na covid
Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e uma breve análise do índice Bovespa.
Destaques:
- Ontem, após o “banho de sangue” das bolsas internacionais, impactadas pela segunda onda de covid-19 na Europa e nos EUA, a bolsa brasileira segurou firme e conseguiu fechar acima dos 101 mil pontos; hoje, os investidores continuam atentos aos efeitos da pandemia, mas divide a atenção com os balanços que serão divulgados, como da gigante Microsoft e do banco Santander; o índice S&P 500 futuro recupera parte das perdas de ontem e sobe 0,35%;
- Na Europa, alguns balanços divulgados vieram positivos como: British Petroleum, HSBC e Santander, porém o temor da segunda onda de covid enfraquece as bolsas europeias; há instantes, Frankfurt (-0,32%), Paris (-0,95%), Madri (-0,20%), Milão (-0,47%) e Lisboa (-1,06%), mas as valorizações de HSBC e da BP ajudam a bolsa de Londres manter estabilidade (+0,06%);
- Mais cedo, na Ásia, interrompendo quatro pregões de queda, Xangai subiu 0,10%, mas no Japão o Nikkei caiu 0,04% e Hong Kong (-0,53%), com impactos europeu e americano da covid no radar.
Cenário global e bolsa brasileira ontem:
- O desespero tomou conta de Wall Street. A segunda onda de covid-19 está implacável tanto nos Estados Unidos como na Europa, e os governos se veem forçados a voltar atrás na reabertura de alguns comércios;
- Logicamente, isso atrasa a recuperação econômica que vinha avançando gradualmente, segundo dados econômicos e resultados das empresas referente ao terceiro trimestre;
- No Brasil, a bolsa brasileira segurou o que deu na expectativa de balanços, sobretudo do setor bancário, o qual espera-se bons resultados;
- O Ibovespa perdeu momentaneamente os 100 mil pontos, abatido por Wall Street, mas o mercado melhorou no fim do pregão e o a bolsa brasileira fechou em queda de 0,24%, aos 101.016,96 pontos, com giro financeiro de R$ 21,9 bilhões.
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário, apesar de dois pregões consecutivos de queda, o padrão gráfico do Ibovespa se mantém em tendência de alta, no curto prazo, e demonstra força e disposição para seguir adiante;
- Se a bolsa brasileira for contaminada por movimentos externos ou até mesmo a volta de ruídos políticos no Brasil, seria natural uma correção até 97.700, porém sem comprometer a tendência atual.
Indicadores |
Brasil: |
Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (Tesouro Nacional) |
Sondagem da Construção (FGV) |
Copom (primeiro dia de reunião de política monetária) |
Balanços: Santander (antes da abertura); Cielo, Localiza, Raia Drogasil, Smiles e Telefônica (após o fechamento) |
EUA: |
Confiança do consumidor (Conference Board) |
Encomendas de bens duráveis (Departamento do Comércio) |
Estoques de petróleo (API) |
Índice de Preço de Imóveis |
Balanço: Pfizer (antes da abertura); Microsoft (após o fechamento) |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.