Finanças

Morning Call: o Ibovespa já recuperou 56,9%, desde a mínima do ano

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e um breve resumo do fechamento das bolsas ontem.

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Destaques:

  • Hoje, os avanços de casos de covid nos EUA e em outros países continuam no radar do investidores e os contratos futuros dos índices em NY e as bolsas europeias operam mistas;
  • O Dow Jones futuro recua (-0,25%), S&P 500 (-0,09%); O índice europeu Stoxx 600 sobe em torno de (+0,15%);
  • Ontem, a Nasdaq valorizou mais (+1,44%), fechando com nova máxima histórica, puxada pelo bom momento das empresas de tecnologia; 
  • Desde a mínima do ano aos 63.569 pontos, em 23 de março, o Ibovespa já recuperou 56,9%. Porém, ainda acumula perdas de 13,73% em 2020.

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Brasil:

  • Ontem, impulsionada pelos dados do varejo acima do esperado, a bolsa brasileira encostou nos 100 mil pontos e deixou as bolsas de Nova York para trás;
  • Cotação: o Ibovespa fechou em forte alta de (+2,05%), aos 99.770 pontos, com giro financeiro de R$ 20,6 bilhões;
  • Destaques de alta: Braskem PN (+6,51%);
  • Destaques de baixa: CVC Brasil ON (-6,07%).

Análise Gráfica – IBOV: 

  • No gráfico diário do índice Bovespa, ao encostar nos 100 mil pontos (resistência), o IBOV fez um pregão que formou um candle de amplitude, fechando quase na máxima do dia e com volume financeiro dentro da média de 2020 (R$ 20,6 bilhões);
  • Este movimento reforça a retomada da tendência principal de alta, após o período de congestão (movimento lateral) e nos próximos dias há possibilidades da bolsa brasileira voltar a ser negociada acima do 100 mil pontos;
  • Resistência: 100.000 (nível que a força vendedora pode se intensificar)
  • Suporte: 93.300 (nível que a força compradora pode se intensificar)

EUA: 

  • Ontem, mesmo em meio aos números crescentes de covid-19 nos EUA e novas tensões com a China, os índices em NY fecharam em alta consistente puxados pelas ações do setor de tecnologia;
  • Na semana que vem começa a temporada de balanços do segundo trimestre, iniciada pelo setor bancário, isso pode trazer um pouco mais de cautela à espera dos resultados corporativos;
  • Cotação: O índice Dow Jones subiu (+0,68%), o S&P 500 (+0,78%), a 3.169,94 pontos e o Nasdaq valorizou (+1,44%), fechando com nova máxima histórica.

Europa: 

  • As bolsas europeias fecham em baixa, nesta quarta-feira, com riscos relacionados ao aumento de casos do coronavírus e declaração do Banco Central Europeu;
  • A presidente do BCE, Christine Lagarde, freou o movimento de compras, ao dizer que a instituição fará uma pausa nos estímulos, para avaliar as medidas já tomadas;
  • Cotação: a bolsa de Frankfurt caiu (-1,05%), Londres (-0,55%), Paris (-1,24%) e Madri (-1,60%).

Ásia: 

  • Na Ásia, com a aceleração da inflação chinesa em junho, Xangai fechou com a oitava alta seguida (+1,39%);
  • Cotação: no Japão, o índice Nikkei avançou (+0,40%), Hong Kong (+0,31%) e o índice Kospi de Seul (+0,42%).

Dólar:

  • Em mais um dia volátil no câmbio, o dólar comercial fechou em queda seguindo as flutuações de humor das bolsas em Wall Street, que após se consolidarem alta, fez a moeda americana cair diante das divisas emergentes, como o Real;
  • Cotação: o dólar fechou em queda de (-0,63%), cotado a R$ 5,3495.

Commodities:

  • Petróleo: tipo Brent para setembro fechou em alta de 0,49%, cotado a US$ 43,29 o barril;
  • Ouro: para agosto fechou em alta de 0,59%, a US$ 1.820,60 a onça-troy.

Indicadores:
Brasil:

  • IPC-S Capitais (primeira quadrissemana de julho) (FGV)
  • Campos Neto e Hamilton Mourão têm reunião com investidores internacionais (10h)

EUA:

  • Estoque no Atacado (Departamento do Comércio)
  • Pedidos de seguro-desemprego semanal (Departamento do Trabalho)

Europa:

  • Zona do euro: coletiva após reunião do Eurogrupo (11h)

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.

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