Finanças
Morning Call: os sinais confirmam, Ibovespa ameaça correção
Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e um breve resumo do fechamento das bolsas ontem.
Destaques:
- Hoje, as tensões geopolíticas entre EUA e China voltam a pressionar as bolsas, da Ásia ao pré-mercado de Nova York;
- Após os ataques agressivos do secretário de Estado americano contra Xi Jinping, nesta madrugada a China ordenou fechamento do consulado americano no sudoeste do país, em retaliação ao fechamento do consulado chinês no Texas;
- Há instantes, o S&P 500 futuro caía em trono de (-0,34%) e o índice europeu Stoxx 600 recua (-1,40%), desprezando os bons resultados das preliminares dos PMIs (industrial e serviços) de julho na Alemanha, zona do euro e Reino Unido.
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Brasil:
- Durante a tarde de ontem, a bolsa brasileira aprofundou suas perdas, refletindo um movimento global de aversão ao risco e realização de lucros após os recentes movimentos de alta;
- Pesaram sobre os mercados, incertezas relacionadas a recuperação econômica global, cautela com a temporada de resultados das empresas e dúvidas sobre novo pacote de estímulos nos EUA;
- Cotação: o Ibovespa caiu (-1,91%), aos 102.293 pontos, com giro financeiro de R$ 22 bilhões; No mês, o índice ainda sobe (+7,61%).
Análise Gráfica – IBOV:
- No gráfico diário do índice Bovespa, o pregão de ontem concretizou o movimento de realização, o qual comentamos ontem, após dois dias consecutivo com formação de candles que na análise técnica é chamado de Doji e conforme comentamos ontem: “As formações do Doji e essa movimentação do mercado podem representar equilíbrios ou indecisões entre as forças atuantes e a depender do contexto antecede correções”;
- Mas, por hora, será necessário aguardar os próximos movimentos para confirmar uma possível correção ou reversão da tendência atual, que ainda é de alta;
- Suporte: 100.200 (miníma de 16 de julho)
- Resistência: 109.000 (máxima do dia 03 de março)
EUA:
- Após divulgação dos números de pedidos de seguro desemprego semanal, acima do esperado, deu sinais de que o processo de recuperação da economia americana está perdendo o vigor;
- Isso foi suficiente para impor uma queda significativa nas bolsas de Nova York e as bolsas europeias seguiram o mesmo fluxo;
- Cotação: Dow Jones (-1,31%), S&P 500 (-1,23%) e a Nasdaq (-2,29%).
Europa: há pouco, Frankfurt (-1,44%), Londres (-0,89%), Paris (-1,18%), Madri (-1,24%), Milão (-1,22%), Lisboa (-0,67%).
Ásia: as Bolsas chinesas fecharam com fortes perdas, Xangai (-3,86%); Hong Kong (-2,21%) e Kospi de Seul (-0,71%) e o Nikkei no Japão, permaneceu fechado por conta de feriado local.
Dólar: com a piora do ambiente global para ativos de risco, puxada pela bolsa de NY, trouxe uma demanda maior por busca de proteção do dólar; Após dois dias de queda forte, a moeda americana fechou em forte alta de (+1,92%), aos R$ 5,222.
Petróleo: após as perdas em torno de 2%, ontem, o Brent para setembro tenta se recuperar (+0,72%), aos US$ 43,62 o barril.
Ouro: estável e cai em torno de (-0,10%), cotado a US$ 1.888,20 a onça-troy.
Indicadores: |
Brasil: |
1) IPCA-15 (julho) (IBGE) 2) Sondagem do Consumidor (julho) (FGV) 3) Sondagem do Construção (julho) (FGV) 4) Hypera: divulga o balanço do segundo trimestre (após o fechamento) |
EUA: |
1) PMI Industrial e Serviços (Composto preliminar) (julho) (Markit) 2) Vendas de Casas Novas (junho) (Departamento do Comércio) 3) Baker Hughes: poços e plataformas de petróleo em atividade 4) American Express; Verizon: divulgam os balanços do segundo trimestre (antes da abertura) |
Europa: |
1) Zona do Euro: PMI Industrial e Serviços (Composto preliminar) (Markit) 2) Reino Unido: PMI Industrial e Serviços (Composto preliminar) (Markit) 3) Reino Unido: Vendas no Varejo |
* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.