Finanças

Morning Call: dia de feriado nos EUA e bolsas europeias em queda

Os principais fatos que podem impactar os mercados hoje e um breve resumo do fechamento das bolsas ontem.

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MERCADOS:

  • Com o mercado americano fechado por conta do feriado da independência, as atenções são para os dados econômicos divulgados nesta manhã que já indicam retomada acima das expectativas na China e na Europa;
  • Na Zona do Euro, o PMI Compostos (serviço + indústria) ficou em 48,5 pontos em junho, de 31,9 em maio (consenso era de 47,5), porém abaixo da zona de expansão da atividade (50 pontos);  
  • Na China, o PMI Compostos (serviço + indústria) acelerou para 55,7 pontos em junho, de 54,5 em maio;  
  • Porém, sem a liquidez dos mercados de NY, as bolsas europeias recuam monitorando avanço da covid nos EUA; O Índice europeu Stoxx 600 cai em torno de (-0,60%).

Brasil

  • Ontem, os dados positivos sobre a produção industrial no Brasil e do mercado de trabalho nos EUA levaram a bolsa brasileira para próximo dos 98 mil pontos (+1,73%), mas o fluxo enfraqueceu até o fechamento;
  • A B3 informou o primeiro fluxo de estrangeiros mensal positivo de 2020, com entrada de R$ 343 milhões em junho, mas foi pouco para satisfazer o apetite do mercado no pregão de ontem;
  • Cotação: o Ibovespa fechou em leve alta (+0,03%), aos 96.235 pontos, com volume financeiro de R$ 20,8 bilhões.

EUA: 

  • Ontem, o dado mais esperado do dia foi o payroll americano. A economia dos EUA gerou 4,8 milhões de empregos em junho, superando a previsão, de +3,7 milhões. A taxa de desemprego caiu mais que o esperado em junho, para 11,1% (projeção era 12%), de 13,3% em maio;
  • Foi o fôlego que Wall Street precisava para subir, mas limitado pelo fato de o país bater recorde atrás de recorde em número de casos do coronavírus;
  • Cotação: o índice Dow Jones fechou em alta (+0,36%);  S&P 500 (+0,46%), aos 3.130,05 pontos; Nasdaq (+0,52%), com nova máxima histórica de fechamento.

Europa: 

  • As bolsas na Europa fecharam em forte alta, nesta quinta-feira, com os dados de emprego nos Estados Unidos, que se sobrepôs ao novo recorde de casos de coronavírus;
  • A  taxa de desemprego na Zona do Euro também subiu menos que o esperado em maio ante abril: avançou de 7,3% para 7,4% (consenso 7,7%);
  • Cotação: a bolsa de Frankfurt subiu (+2,79%), Londres (+1,34%), Paris (+2,49%) e Madri (+3,73%).

Ásia:  

  • Mais cedo, as bolsas asiáticas fecharam em alta repercutindo o PMI Caixin chinês e o resultado do payroll americano de junho;
  • Cotação: Xangai subiu (+2,01%), Hong Kong (+0,99%), Nikkei do Japão (+0,72%), Kospi de Seul +0,80%. 

DÓLAR:

  • Com forte volatilidade, o dólar comercial voltou a se valorizar ante os principais divisas emergentes e fechou em alta moderada, ontem;
  • Cresce no mercado o debate sobre a volatilidade do câmbio que resulta em cobranças para o Banco Central adotar uma ação mais efetiva para conter o sobe-e-desce do dólar;
  • Cotação: o dólar à vista fechou em alta de (+0,55%), a R$ 5,3472. 

INDICADORES: 

Brasil:

  • PMI Composto e Serviço (Markit)
  • Diretor de Política Econômica do BC, Fabio Kanczuk, participa de painel virtual do Banco Safra (10h).

EUA:

  • Feriado da Independência nos EUA mantém mercados financeiros fechados.

Europa:

  • Zona do Euro: PMI Composto e Serviço (Markit)
  • Alemanha: PMI Composto e Serviço (Markit)
  • Reino Unido: PMI Composto e Serviço (Markit)

Análise Gráfica – IBOV

Com um pregão fechando estável, o padrão gráfico do IBOV não se alterou, se mantendo na linha de congestão sobre as médias móveis: 

Porém, temos um ponto de alerta através do candle formado, chamado de Doji.

Este tipo de Doji (Tumba) possui apenas uma sombra superior longa e significa que os negócios abriram a um determinado preço, subiram fazendo uma máxima na extremidade superior do candle e depois desceram para fechar no mesmo nível ou igual ao preço de abertura.

As formações do Doji e essa movimentação do mercado podem representar equilíbrios ou indecisões entre as forças atuantes e a depender do contexto antecede reversões de tendência.

No gráfico diário, o índice Bovespa está dentro de uma tendência principal de alta. Porém, no curto prazo, o Ibovespa poderá dar continuidade ao movimento lateral oscilando entre a resistência (97.700) e o suporte (90.150), prolongando a fase de congestão, antes de definir uma direção.

Resistência: 97.700

Suporte: 90.150

* Esse é um conteúdo de análise de um especialista de investimentos da Easynvest, sem cunho jornalístico.

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