Finanças
Por que os juros do cartão de crédito não recuam, mesmo se a Selic cai?
O Cafeína aponta os principais pontos que definem a taxa de juros cobrada nos cartões.
Não é de hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva critica os juros altos cobrados dos cartões de crédito. Para Lula, as pessoas deveriam evitar esse tipo de instrumento de crédito porque assim talvez os juros caíssem.
Neste ano, um projeto de Lei pretendia colocar um teto para a cobrança dos juros no cartão. Mas recentemente, o Banco Central afirmou que não está discutindo impor limites para os bancos.
O tema entrou no radar após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter afirmado que os juros do rotativo do cartão de crédito têm “espaço para cair”, uma vez que as taxas são “estratosféricas”.
O site ReclameAqui coleciona uma série de reclamações sobre taxas abusivas, uma vez que a vida financeira da população que faz uso é diretamente impactada.
Mas quais os reais motivos para a taxa de juros do cartão estarem tão altas?
Entre os principais pontos que definem a taxa de juros cobrada nos cartões são o risco de inadimplência, a Taxa de Referência e as condições de mercado. Além disso, os custos operacionais do banco e a margem de lucro também importam, além de uma série de fatores menores. Veja quais são, neste Cafeína.
- Descubra: qual a taxa do IOF e quando é cobrado?
- Como fazer um cartão de crédito? Confira 8 perguntas e respostas
Veja também
- A brasileira que levou US$ 1 bi da Visa e está colocando bancos mundo afora na nuvem
- Pix está matando pagamentos em dinheiro, cartão de crédito será a próxima vítima?
- Empresas de pagamento enfrentam acusação de cobrar ‘juros disfarçados’
- Dívida pode ficar quase 3 vezes menor com nova regra do rotativo; veja exemplo
- Teto de 100% para juros do rotativo tem efeito misto ao consumidor e economia