Finanças

Os melhores e os piores investimentos de 2019

Bolsa brasileira e ouro foram os ativos que mais valorizaram no último ano; dólar foi o que menos subiu.

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Beneficiada pelo cenário econômico mais benigno e pela queda nos juros, a bolsa brasileira brilhou como o investimento mais rentável de 2019. Quem colocou seu dinheiro em um fundo de índice que acompanha o retorno do Ibovespa (o indicador que reúne as ações mais negociadas da B3), viu seu patrimônio valorizar 31,58% ao longo do ano.

O administrador de investimentos Fabio Colombo listou as grandes categorias de investimentos pelo seu desempenho ao longo do ano passado. Ela inclui moedas e indexadores, como a inflação. Ficaram de fora produtos específicos, como fundos de investimento, por exemplo. 

Nesta amostra, nenhum dos investimentos teve retorno negativo. Os títulos do Tesouro Direto indexados ao IPCA (inflação) não mostram a taxa de mercado, mas apenas um indicativo, devido à diversidade de papéis.

Logo atrás da bolsa, o ouro perdeu o posto de “patinho feio” dos investimentos e voltou a brilhar após alcançar o maior patamar dos últimos seis anos. O metal precioso valorizou 28,10% em 2019, principalmente por sua função como um refúgio frente a incertezas.

Ou seja, muitos investidores correram para proteger sua carteira com ouro diante de incertezas com o agravamento da guerra comercial entre Estados Unidos e China e o desaquecimento da economia global.

Na outra ponta, o investimento que menos subiu em 2019 foi o dólar. Mesmo tendo passado por forte volatilidade ao longo do ano, a moeda norte-americana teve uma valorização modesta de 3,50%, fechando o ano em R$ 4,01. Isso após ter conseguido ficar abaixo de R$ 3,70, no começo do ano, e superado o patamar de R$ 4,25 em novembro, ao sabor da turbulência EUA-China. 

Veja abaixo a rentabilidade dos grandes investimentos em 2019:

 1- Ibovespa – 31,58%

 2- Ouro – 28,10%

 3- IGPM – 7,31%

 4- Títulos indexados ao IPCA – 6,72%

 5- Fundos DI – 5,74% (média)

 6- Fundos de renda fixa – 5,71% (média)

 7- CDB – 5,65% (média)

 8- IPCA – 4,31%

 9- Poupança – 4,26% (líquido)

 10- Dólar – 3,50%

Fonte: Fabio Colombo

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