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Finanças

Renda fixa ganha espaço na carteira do investidor em fevereiro

Investimentos em ações e fundos multimercados recuaram no último mês.

investimentos

Diante da volatilidade do mercado, mais investidores optaram por aumentar a parcela de renda fixa em suas carteiras em fevereiro, como fundos da categoria e títulos do Tesouro e privados. De acordo com o estudo do “Big Data Smartbrain”, a fatia de renda fixa cresceu de 29,81% para 31,56% em comparação com janeiro.

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A pesquisa sobre alocação média das carteiras de investimentos também mostra que houve uma diminuição da participação das ações e dos fundos de ações durante o mês, de 15,15% para 13,57%. Apesar de ainda representar a maior parcela dos portfólios, a porcentagem em fundos multimercados recuou para 44,86%, de 45,50% em janeiro. 

A pesquisa sobre alocação média das carteiras de investimentos também mostra que houve uma diminuição da participação das ações e dos fundos de ações durante o mês, de 15,15% para 13,57%. Apesar de ainda representar a maior parcela dos portfólios, a porcentagem em fundos multimercados recuou para 44,86%, de 45,50% em janeiro. 

Confira na comparação com janeiro:

Investimentojan/2021fev/21
Multimercados45,50%44,86%
Renda Fixa29,81%31,56%
Ações 15,15%13,57%
Fundos imobiliários1,65%1,79%
Outros7,89%8,22%

Cenário do mercado em fevereiro

Em nota, o COO e cofundador do Data Smartbrain, Henrique Garcia, declarou que as novas composições das carteiras foram motivadas pelas fortes oscilações políticas e mercadológicas do mês de fevereiro, como a previsão de destravamento das agendas de reformas, a PEC emergencial — que estava em pauta e foi aprovada agora em março — , e os aumentos dos preços dos combustíveis e as interferências do governo na estatal Petrobras.

Além disso, também pesou negativamente o impacto da covid no país, com casos e de mortes em ascensão, medidas mais restritivas de atividades e de circulação de pessoas e o ritmo lento da vacinação, que impõem desafios enormes sobre a retomada da economia.

A valorização da moeda americana, com a volta dos Treasuries (títulos do tesouro dos Estados Unidos) e a recuperação econômica do país, também causaram uma dinâmica de aversão a risco em muitos investidores.

O publicitário Lucas de Moura conta que começou a investir em renda variável em março de 2020, como uma forma de se proteger das oscilações do mercado.

“Como em fevereiro as ações já tinham chegado perto do meu preço alvo para elas, além do cenário político e econômico do Brasil estar mais incerto do que nunca, preferi fugir da volatilidade e reconstruir minha carteira em investimentos mais seguros. Pretendo juntar uma boa reserva e também estar capitalizado quando surgirem novas oportunidades”, relatou o investidor.

Sobre o levantamento

O Big Data Smartbrain revela a alocação média dos portfólios dos investidores atendidos por assessores de investimentos independentes. O estudo é feito com base nos 210 mil extratos de investimentos que são processados diariamente e somam mais de R$ 120 bilhões.

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