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5 fatos para hoje: acordo entre Engie e Copel; Auxílio Brasil permanente

Engie terá participação de 51%, para a potencial participação no Leilão de Transmissão Aneel 01/2022, previsto para ocorrer em 30 de junho de 2022.

Auxílio Brasil
Programa Auxílio Brasil | © Marcello Casal jr/Agência Brasil

1 – Engie assina acordo com Copel para participação em leilão de transmissão

A Engie Brasil (EGIE3) afirmou nesta quarta-feira (18) que assinou com a Copel Geração e Transmissão (CPLE3, CPLE6) um termo de compromisso com o objetivo de constituir uma parceria, na qual a Engie terá participação de 51%, para a potencial participação no Leilão de Transmissão Aneel 01/2022, previsto para ocorrer em 30 de junho de 2022.

A Copel Geração e Transmissão é subdiária integral da Copel.

“A parceria criada com a assinatura do Termo busca combinar as habilidades destas duas grandes empresas, para aumentar a competitividade no Leilão, possibilitando capturarmos oportunidades de crescimento nesse segmento”, disse em comunicado o diretor presidente e de Relações com Investidores da Engie, Eduardo Sattamini.

2 – BR Properties vende ativos para grupo Brookfield por R$ 5,92 bi

A BR Properties (BRPR3) anunciou nesta quarta-feira (18) acordos para venda de uma série de importantes edifícios e participações em empreendimentos imobiliários detidos pela empresa em cidades incluindo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Os acordos foram acertados com veículos do grupo canadense Brookfield por um valor total de 5,92 bilhões de reais.

O pagamento será recebido 70% na data de fechamento de cada venda e o restante em 12 meses após a conclusão de cada negócio, afirmou a companhia em fato relevante.

O negócio envolve três operações, com a primeira reunindo envolvendo os edifícios Glória e Manchete, no Rio de Janeiro. Em Brasília, a transação inclui o Edifício Palácio da Agricultura. Em São Paulo estão incluídos o edifício Panamerica Green Park, a Torre A do conjunto Nações Unidas, além de duas torres e 30% de uma terceira no empreendimento de alto padrão Parque da Cidade.

A “operação 2” é formada pela “unidade autônoma bloco B do Condomínio Wtorre JK. E a terceira mais 11% da terceira torre no Parque da Cidade.

Além da meta de reduzir a alavancagem e preservar liquidez num momento de juros em elevação, “as operações… visam, entre outros objetivos, reciclar o portfólio e rentabilizar o investimento de maneira atrativa”, afirmou a BR Properties.

Os negócios precisam de aprovação do Cade, debenturistas, além de locatários e coproprietários detentores de direitos de preferência, informou a companhia.

A ação da BR Properties subiu 5,65% na sessão desta quarta-feira, em dia de forte queda na bolsa, com o Ibovespa recuando 2,3%.

3 – Bolsonaro sanciona MP do Auxílio Brasil permanente de R$ 400

O presidente Jair Bolsonaro sancionou, nesta quarta-feira (18), o texto da medida provisória que prevê valor mínimo permanente de R$ 400 para o Auxílio Brasil, que elevará o desembolso anual do governo federal com o programa social para cerca de R$ 90 bilhões.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação da Presidência, que não informou se houve vetos do presidente à iniciativa.

O texto tinha sido aprovado pelo Congresso há duas semanas.

Inicialmente, o governo federal havia proposto que o valor mínimo de R$ 400 para o benefício valesse apenas até o final deste ano. Os parlamentares, no entanto, decidiram tornar o valor permanente.

O Auxílio Brasil, criado no governo Bolsonaro, que tentará a reeleição no pleito de outubro deste ano, substituiu o Bolsa Família como principal programa social e de transferência de renda da administração federal.

4 – EUA dizem precisar ter cadeias de produção mais próximas e conversam com Brasil

O secretário-adjunto do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, Don Graves, defendeu a necessidade de que as etapas das cadeias de produção sejam trazidas para mais perto dos Estados Unidos e disse que está conversando com o Brasil sobre oportunidades nesse sentido. Depois da pandemia e com a guerra da Ucrânia, aumentaram as preocupações de países europeus e dos EUA da dependência de insumos e produtos fabricados na Ásia, principalmente na China.

“Temos conversas com o Brasil nas áreas de semicondutores, manufaturados, agricultura e saúde”, disse Graves.

No último dia de sua visita ao País, o representante do governo norte-americano conversou com jornalistas em Brasília e disse que a viagem tem o objetivo de aprofundar a relação comercial entre os dois países. “Queremos aumentar investimentos dos Estados Unidos no Brasil e de brasileiros nos Estados Unidos”, afirmou.

Em encontros com autoridades do governo e representantes da iniciativa privada, Graves discutiu também a implementação da tecnologia 5G no país – os EUA defendem a adoção de tecnologias do País, em contraponto a empresas chinesas. “Discutimos a necessidade de segurança no 5G para proteger contra questões que vimos em outros países. Acreditamos que companhias americanas fornecem o tipo certo de ferramentas e de segurança”, completou.

Ele ressaltou que a missão ao Brasil foi uma das maiores da história recente – teve a presença de quase 70 companhias – e discutiu temas como facilitação de comércio, práticas regulatórias e acordos já firmados entre os dois países.

5 – Economia verde é responsável por 22% da carteira de crédito dos bancos

Os desafios e as oportunidades na implementação da economia verde no Brasil nortearam os painéis da tarde deste primeiro dia do Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes.

No painel sobre o setor financeiro e o fomento a projetos e ativos ambientais, moderada pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Gustavo Montezano, os participantes lembraram dos diferenciais do Brasil em relação a outros países quando se fala em sustentabilidade.

A presidente do banco UBS, Sylvia Coutinho, ressaltou que “a energia brasileira é a mais limpa do planeta” e chamou a atenção para a “precificação” desse diferencial. Segundo ela, é possível agregar essa energia ao produto brasileiro a um preço muito baixo. “Lá fora a questão toda é reflorestamento, aqui é manutenção”, disse o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro.

O presidente do Banco do Brasil lembrou que agricultores brasileiros são peças-chave na preservação ambiental e que, por isso, precisam ter uma espécie de incentivo ou compensação. 

Para isso, o banco criou a CPR-Preservação, modalidade de crédito em que o produtor monetiza a área preservada em sua propriedade. Por exemplo: se ele precisa preservar 20% da propriedade, mas o faz em 30%, ele pode monetizar os 10% extras que está preservando.

Tanto Ribeiro quanto o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, chamaram atenção para a necessidade de incentivar os investidores a participar desses projetos.

Atualmente cerca de 22% da carteira de crédito dos bancos se destina a segmentos da economia verde, o que totaliza cerca de R$ 400 bilhões.

Saneamento

No painel sobre saneamento, a diretora do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Martha Seillier destacou o verdadeiro salto que o Brasil deu no que se refere a investimentos no setor graças ao Marco do Saneamento. 

Segundo ela – que já foi secretária especial do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) do governo federal – houve uma resistência inicial às mudanças, pois era um setor essencialmente público.  Mas, com alterações da legislação, o setor passou a receber investimentos que chegam a oito vezes o valor aplicado anteriormente. “Os leilões têm tido cada vez mais interessados”, destacou Seillier.

Congresso

O Congresso Mercado Global de Carbono – Descarbonização & Investimentos Verdes começou hoje e termina na sexta-feira (20).

Serão 24 painéis apresentados em quatro salas temáticas, além de sessões plenárias no início de cada um dos dias, totalizando mais de 100 palestrantes.

Também serão apresentados 120 cases de sucesso de empreendedores verdes em quatro miniauditórios.

* Com informações da Reuters, Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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