Siga nossas redes

Geral

5 fatos para hoje: disciplina fiscal une Guedes e Campos Neto; IGP-M sobe 3,28%

O ministro da economia, Paulo Guedes abafou suas declarações, assim como o presidente do BC, Campos Neto, deu entrevista negando divergências.

Roberto Campos Neto
Presidente do BC, Roberto Campos Neto. REUTERS/Ueslei Marcelino

1 – Campos Neto e Guedes negam divergências; presidente do BC reforça preocupação comum com fiscal

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, negaram ter qualquer divergências após declarações do ministro.

LEIA MAIS: Secretário do Tesouro nega divergência entre BC e ministério da Economia

Em entrevista ao SBT veiculada na noite de quinta-feira, Campos Neto afirmou que sua preocupação com a importância de o país passar a mensagem de disciplina fiscal está em linha com o pensamento do próprio Paulo Guedes e de sua equipe.

“Nós temos um pensamento muito parecido”, afirmou Campos Neto, um dia depois de Guedes tê-lo criticado por comentários de que o país precisa de um plano que indique aos investidores preocupação com a trajetória da dívida.

Por sua vez Guedes explicou, segundo o jornal Valor Econômico, que a fala feita por ele no dia anterior não tinha sido direcionada a Campos Neto, e sim para a imprensa, que o questionou na véspera sobre credibilidade e relacionando o tema à fala de Campos Neto.

Na noite de quarta-feira, Guedes disse a jornalistas que o presidente do BC deveria ser questionado se tem um plano melhor para o país. “Pergunta qual o plano dele para recuperar a credibilidade. O plano nós já sabemos qual é, nós já temos”, disse o ministro.

2 – IGP-M tem alta de 3,28% em novembro, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 3,28% em novembro depois de avanço de 3,23% no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis.

3 – Oi levanta R$1,4 bi em leilão de unidades de torres de telefonia e data centers

A Oi vendeu nesta quinta-feira torres de telefonia móvel e data centers em leilão que atraiu poucos interessados e que arrecadou cerca de R$ 1,4 bilhão, segundo fatos relevantes publicados pela companhia.

LEIA MAIS: Oi inicia leilões para venda de ativos. O que esperar?

A Highline do Brasil, do grupo norte-americano de private equity Digital Colony, comprou a unidade de torres por R$ 1,067 bilhão. A empresa apresentou a única oferta do leilão deste ativo.

Já a Titan Venture Capital ficou com a unidade de data centers, com uma oferta de R$ 325 milhões, também única apresentada no leilão.

A operadora de telecomunicações planeja usar os recursos para ajudar a sair do plano de recuperação judicial.

4 – SLC Agrícola assina memorando com condições para assumir operação da Terra Santa

A SLC Agrícola assinou um memorando de entendimento que estabelece premissas, termos e condições para que a empresa assuma as operações da Terra Santa Agro por meio de incorporação de ações, informou a companhia em fato relevante nesta quinta-feira.

Em preparação para a combinação de negócios pretendida, a Terra Santa pretende realizar uma reorganização societária, disse a SLC, acrescentando que após o processo o valor atribuído às operações da Terra Santa Agro seria de R$ 550 milhões.

Deste total, a SLC disse que a relação de troca da Incorporação de Ações deverá considerar um valor líquido (equity value) de R$ 65 milhões, sendo o remanescente equivalente a assunção de dívida e/ou caixa.

5 – Bolsonaro diz que governo vai criar programa Minha Primeira Empresa no próximo ano

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que o governo vai criar no início do próximo ano o programa Minha Primeira Empresa e destacou que aqueles que reclamavam de ser empregado terão a chance de montar o seu próprio negócio.

Em transmissão pelas redes sociais, Bolsonaro disse que já falou do assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, embora não tenha dado detalhes de como será o programa.

O presidente, que elogiou a reforma trabalhista do antecessor Michel Temer, afirmou também que ninguém está defendendo acabar com direitos e pediu para que não o acusem disso.

Ainda assim, Bolsonaro comparou a situação a um casamento, dizendo que tudo que é “amarrado demais” e “muito rígido” acabando tendo “prejuízo”.

*Com Reuters

Abra sua conta! É Grátis

Já comecei o meu cadastro e quero continuar.