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5 fatos para hoje: dívida pública federal; pacote de US$ 1,2 trilhão nos EUA

Valor da dívida ultrapassou a barreira de R$ 5,3 trilhões em junho.

Moeda
Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

1- Reforma do Imposto de Renda pode injetar R$100 bi na economia, diz relator

O relator da reforma do Imposto de Renda, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), afirmou na quarta-feira que a redução da alíquota do IR para pessoas jurídicas – que terá uma queda “brusca” para 2,5% – vai injetar R$ 100 bilhões na economia brasileira.

Em entrevista à Globo News, o deputado disse que esses recursos vão servir para serem reinvestidos na reindustrialização e para ajudar empreendedores a estimular a economia.

O relator da reforma afirmou que se avançou muito no texto que chegou do governo ao Congresso, embora tenha ressalvado que ele não está perfeito. Disse ter havido melhorias em muitos aspectos a vários setores como o imobiliário e a indústria.

O deputado, que não citou quando a proposta deverá ser votada, reafirmou que a grande maioria dos brasileiros vai ter uma ampla redução da carga tributária com o texto.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o projeto de mudanças do IR deve entrar na pauta de votações da Casa na próxima semana, na volta do recesso parlamentar.

2- Senado dos EUA decide avançar com pacote de infraestrutura

O Senado dos Estados Unidos decidiu avançar em direção ao debate formal e à aprovação de um acordo de infraestrutura de US$ 1,2 trilhão, depois que negociadores de ambos os partidos chegaram a um acordo sobre os principais itens do pacote que é uma das principais prioridades do presidente Joe Biden.

O acordo, que vem depois de meses de negociações entre democratas e republicanos do Senado, recebeu apoio de senadores de ambos os partidos, sendo aprovado por 67 votos a 32.

A senadora democrata Kyrsten Sinema e o senador republicano Rob Portman, os dois líderes das negociações no Senado, anunciaram o acordo na quarta-feira a repórteres no Capitólio.

“Estamos entusiasmados em ter um acordo”, disse Sinema, que descreveu Biden como “muito animado” com o pacote de infraestrutura.

O acordo inclui US$ 110 bilhões para estradas, US$ 65 bilhões para expandir o acesso à banda larga e US$ 47 bilhões para resiliência ambiental, disseram os parlamentares.

Autoridades disseram que o pacote será financiado por meio de uma combinação de medidas, sendo a principal o redirecionamento de US$ 205 bilhões de fundos de alívio da covid-19. Outra iniciativa é a recuperação de US$ 50 bilhões de dólares em benefícios de desemprego pagos de forma fraudulenta durante a pandemia.

Os democratas pretendem que o projeto de lei –que inclui financiamento para estradas, pontes, banda larga e outras infraestruturas físicas– seja seguido por um pacote de “infraestrutura humana” de 3,5 trilhões de dólares que enfrenta forte oposição republicana e de alguns dissidentes democratas moderados.

3- Google vai cobrar vacinação de funcionários nos EUA para acesso a escritórios

O Google anunciou que vai cobrar dos funcionários nos Estados Unidos comprovante de vacinação contra a covid-19 para poderem acessar escritórios da empresa.

A companhia afirmou que vai expandir a medida para outras regiões nos próximos meses.

A empresa também afirmou que vai ampliar a política de trabalho remoto para até 18 de outubro por causa do recente salto no número de casos de covid-19 em diferentes regiões causado pela variante Delta do vírus.

“Vamos continuar observando os dados com cuidado e vamos avisar com pelo menos 30 dias de antecedência antes de fazermos a transição para nosso retorno pleno aos escritórios”, afirmou a companhia.

4- Dívida Pública Federal vai para R$ 5,33 trilhões em junho

Sem vencimentos de títulos no mês passado, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu significativamente em junho e ultrapassou a barreira de R$ 5,3 trilhões. Segundo números divulgados na quarta (28) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 5,171 em maio para R$ 5,329 trilhões em junho, com alta de 3,07%.

O Tesouro prevê que a DPF continuará subindo nos próximos meses. Segundo a nova versão do Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentada no fim de junho, o estoque da DPF deve encerrar 2021 entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões.

A dívida pública mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 3,29%, passando de R$ 4,940 trilhões em maio para R$ 5,103 trilhões em junho. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 133,4 bilhões em títulos a mais do que resgatou. Também houve a apropriação de R$ 29,36 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública.

A emissão líquida foi a maior observada desde dezembro do ano passado, quando o Tesouro havia emitido R$ 180,84 bilhões a mais do que resgatou. No entanto, esse fator decorreu mais da ausência de vencimentos no mês passado do que do volume mensal de emissões.

Em junho, o Tesouro emitiu R$ 135,53 bilhões, abaixo de R$ 150 bilhões pela primeira vez desde agosto do ano passado. Os resgates da DPMFi somaram apenas R$ 2,112 bilhões. Sem o vencimento de papéis, a dívida pública subiu no mês passado.

A alta só não foi maior porque a dívida pública federal externa (DPFe) caiu 1,77%, passando de R$ 230,75 bilhões em maio para R$ 226,67 bilhões em junho. O principal fator foi a queda de 4,4% do dólar no mês passado. A captação de US$ 2,25 bilhões no mercado internacional no fim de junho só será registrada nas estatísticas de julho.

5- Bruno Bianco será ‘número 2’ de Onyx no Ministério do Trabalho

Em uma vitória para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente Jair Bolsonaro nomeou Bruno Bianco como secretário executivo do Ministério do Trabalho e Previdência. O agora “número dois” da nova pasta, comandada por Onyx Lorenzoni, era secretário especial de Previdência e Trabalho de Guedes. A nomeação está publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União (DOU).

A ida de Bianco para a equipe de Lorenzoni vinha sendo negociada pelo ministro da Economia como forma de manter alguém de sua confiança na cúpula do novo ministério, além de dar sequência a alguns projetos que até então estavam no seu guarda-chuva, como o pacote de medidas de estímulo à contratação de jovens de baixa renda, ainda em gestação.

Na semana passada, agentes do mercado financeiro viram com bons olhos a declaração de Guedes de que Bruno Bianco seria o braço direito de Onyx. A leitura foi de que, apesar de perder uma parte de suas atribuições, o “posto Ipiranga” do presidente Bolsonaro ainda manteria influência na política econômica voltada ao trabalho e à Previdência Social.

(*Com informações de Reuters, Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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