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5 fatos para hoje: Google movimentou R$ 67 bilhões no BR; valor do Bolsa Família

Mais de 207 mil empresa contrataram as ferramentas de publicidade do Google em 2020.

buscas google

1- Plataformas do Google movimentaram R$ 67 bilhões no Brasil em 2020

No ano passado, as ferramentas de busca e publicidade do Google (GOGL34), o Google Play e o YouTube, movimentaram R$ 67 bilhões em atividade econômica no Brasil. A informação consta do Relatório de Impacto Econômico, divulgado esta semana pelo Google. Esse número é 30% maior do que o que foi registrado em 2019.

Além disso, mais de 207 mil empresaspublishers, organizações sem fins lucrativos, criadores de conteúdo e desenvolvedores de todo o país contrataram as ferramentas de publicidade do Google, do Google Ads e do Google AdSense, informou o documento.

Esse aumento, segundo o Google, foi resultado da necessidade de empreendedores e organizações de se reinventarem na pandemia, apostando no digital.

“As empresas aceleraram sua digitalização durante a pandemia e estão colhendo os resultados, provando que a internet é, cada vez mais, uma ferramenta de propulsão da atividade econômica”, disse Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, em nota.

2- Governo tem como meta um Bolsa Família acima de R$ 300

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o governo trabalha para oferecer benefício do Bolsa Família acima de R$ 300 mensais a partir de novembro sem descumprir o teto de gastos ou ultrapassar a capacidade de endividamento do país. Atualmente, o benefício médio pago pelo programa é de cerca de R$ 192.

Segundo Bolsonaro, o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 elevou o endividamento mensal do Brasil em R$ 50 bilhões por mês. “Não tinha como manter isso por muito tempo, mas mantivemos por cinco meses”, disse durante transmissão semanal ao vivo. “A nossa capacidade de endividamento chegou no limite”.

Na quinta-feira (22), o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, disse que um crescimento de R$ 25 bilhões a R$ 30 bilhões na margem para o teto de gastos em 2022 daria margem a ampliação do Bolsa Família a R$ 300, como quer o governo. Segundo o diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, Felipe Salto, apesar de haver uma folga no teto de gastos para 2022, o espaço para ampliar investimentos é ilusório e impulsionado por fatores negativos como o avanço da inflação.

3- Guedes sinaliza elevar isenção na taxação de lucros e dividendos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que os princípios da reforma tributária são claros: as empresas pagam menos e os “afluentes”, referindo-se a investidores super ricos, pagam mais.

Feito durante evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), junto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o comentário refere-se à proposta de tributar a distribuição de dividendos em 20% para desonerar o imposto de renda cobrado da pessoa jurídica. Guedes abriu, em sua participação, a possibilidade de elevar o teto de isenção na tributação de dividendos, por ora previsto em R$ 20 mil, de modo a não prejudicar profissionais liberais.

“Se precisar subir mais um pouquinho, sobe mais um pouco. Não quero mexer com dentista, médico, profissional liberal, não queremos atingir a classe média, nada disso. Queremos tributar os mais afluentes e desonerar as empresas e assalariados”, afirmou Guedes.

Durante o evento, Guedes voltou a reconhecer que a primeira versão da reforma do Imposto de Renda, que recebeu fortes críticas do setor privado, tinha erros na calibragem de alíquotas. “Não temos compromisso com o erro”, assinalou o ministro, atribuindo erros na dose das alíquotas ao que chamou de maquina “treinada para arrecadar”.

O titular da equipe econômica manifestou confiança no avanço da agenda reformista, com aprovação até o fim do ano da privatização dos Correios e da reforma administrativa, além da reforma tributária. Ele assegurou ainda que o governo não vai colocar em risco a retomada do crescimento econômico sustentável.

4- EUA aplicam sanções após repressão a protestos em Cuba; Biden diz ser só o começo

Os Estados Unidos aplicaram sanções nesta quinta-feira contra um ministro da segurança e uma unidade de forças especiais do ministério do Interior de Cuba por supostos abusos de direitos humanos na repressão a protestos contra o governo neste mês.

A medida marca os primeiros passos concretos do governo do presidente dos EUA, Joe Biden, para pressionar o governo cubano, diante de apelos de parlamentares norte-americanos e da comunidade cubano-americana para demonstrar mais apoio aos maiores protestos na ilha em décadas.

A velocidade com que o governo elaborou novas sanções sinaliza ainda mais que Biden dificilmente suavizará a abordagem dos EUA à Cuba no futuro próximo, após seu antecessor, Donald Trump, recuar na aproximação histórica da era Obama à Havana.

“Este é só o começo”, disse Biden em um comunicado, expressando sua condenação pelas “detenções em massa e julgamentos falsos”.

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, em uma mensagem no Twitter, rejeitou as sanções como “infundadas e caluniosas” e instou os Estados Unidos a aplicarem tais medidas a seu próprio histórico de “repressão diária e brutalidade policial”.

O Departamento do Tesouro dos EUA disse em comunicado que as sanções foram aplicadas contra a unidade de segurança do ministério do Interior e ao general Álvaro López Miera, ministro das Forças Armadas Revolucionárias.

Milhares de cubanos realizaram protestos uma semana atrás contra a crise econômica que gerou falta de bens básicos e de energia. Eles também se manifestaram contra a maneira como o governo tem lidado com a pandemia e a limitações das liberdades civis. Centenas de ativistas foram detidos.

Biden prometeu durante a campanha de 2020 reverter algumas das políticas de Trump para Cuba, mas o anúncio desta quinta-feira sugere pouco apetite para retomar a aproximação.

5- FMI confirma projeção de crescimento de 7% do PIB dos EUA em 2021 e 4,9% em 2022

O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou sua projeção de que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos irá crescer 7% em 2021 e 4,9% em 2022. A versão preliminar das projeções havia sido publicada no início do mês. O Fundo prevê, ainda, que o PIB americano cresça anualmente 1,9% em 2023 e 1,7% entre 2024 e 2026.

O conselho do FMI observou que as medidas adotadas pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) têm sido “altamente eficazes” na administração da crise e na retomada econômica. “Os diretores cumprimentaram o compromisso do Fed em comunicar com bastante antecedência seu pensamento, de forma que a eventual retirada das compras de ativos e da acomodação monetária seja ordenada e transparente”, conforme o documento. O FMI estima que o juro suba de 0,1% no fim de 2021 para 0,2% em 2022, 0,7% em 2023, 1,4% em 2024, 2,1% em 2025 e 2,3% em 2026.

Os diretores afirmaram, ainda, que sérias considerações devem ser feitas sobre mudanças estruturais na operação do mercado de Treasuries, dos mercados monetários principais e dos fundos do mercado monetário de primeira linha. “A pandemia revelou deficiências importantes no funcionamento sob estresse de mercados e instituições dos EUA sistemicamente importantes”.

A expectativa é que, na comparação anual, a inflação medida pelo índice de preços dos gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) fique em 4,3% em 2021 e 2,4% em 2022 e 2023. O núcleo da inflação, por sua vez, deve ser de 3,7%, 2,4% e 2,6%, respectivamente, na mesma base de comparação.

Mesmo elogiando os esforços americanos para controlar a pandemia, os membros do conselho pontuaram que o progresso veio com um custo, elevando significativamente o nível da dívida pública e ampliando o déficit atual. De acordo com o relatório, os diretores enfatizaram que ajustes de política são necessários para reduzir o déficit fiscal e colocar a dívida pública em uma trajetória de queda gradual no médio prazo.

(*Com informações de Reuters, Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

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