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Geral

5 fatos para hoje: inflação na China; contrato entre Embraer e Avantto

Empresas anunciaram a assinatura de um contrato do Programa Embraer Executive Care para apoiar a frota de jatos executivos da Avantto.

1 – Embraer assina contrato para apoiar frota de jatos executivos da Avantto

A Embraer (EMBR3) e a Avantto anunciaram nesta terça-feira (9) a assinatura de um contrato do Programa Embraer Executive Care para apoiar a frota de jatos executivos da empresa. Atualmente a Avantto conta com uma frota de sete jatos Phenom, sendo quatro do modelo Phenom 100 e três do modelo Phenom 300.

“Contar com a experiência do fabricante em serviços e suporte é sempre a solução mais inteligente para o cliente. Ainda mais no caso do Embraer Executive Care, com o qual podemos planejar os custos de manutenção com bastante antecedência” afirma o CEO e Fundador da Avantto, Rogério Andrade.

Globalmente, mais de 700 aeronaves fazem parte do Embraer Executive Care, programa de manutenção de aeronaves para fornecer uma maneira simples e previsível de orçar os custos de manutenção. Ao longo de um ciclo de cinco anos, os benefícios do programa incluem economia em relação aos custos reais de eventos programados e não programados no mesmo prazo, proporcionando proteção contra a inflação de preços e facilidade de fazer negócios com a Embraer e seus parceiros.

“A Avantto tem sido uma grande parceira da Embraer e estamos felizes em ampliar nossa colaboração para apoiar sua frota de jatos Phenom no Brasil. O Programa Embraer Executive Care oferece o melhor valor aos nossos clientes”, afirma a Vice-Presidente Global de Suporte ao Cliente e PósVenda da Embraer Serviços & Suporte, Marsha Woelber.

2 – Equipe econômica estuda regra fiscal para dívida que abra espaço para mais gastos

A equipe econômica estuda uma regra para a evolução da dívida pública que abra margem para mais gastos desde que mantida a trajetória de melhora no indicador, ideia que passou a demandar mais ajustes diante da busca de soluções para viabilizar o Auxílio Brasil de R$ 600 no ano que vem.

Segundo três fontes do Ministério da Economia, que falaram em condição de anonimato, o Tesouro há tempos estuda colocar um determinado alvo de dívida bruta sobre o PIB funcionando como uma âncora fiscal de médio prazo. O plano da pasta para a nova regra foi noticiado pela Reuters em dezembro do ano passado.

Pela ideia da pasta, o crescimento dos gastos públicos poderia superar a inflação se o indicador de dívida estivesse abaixo de determinado nível –os patamares ainda não estão definidos. Hoje, pela regra do teto de gastos, as despesas só podem subir na mesma proporção do índice de preços do ano anterior.

Uma das fontes, contudo, pontuou que manter o Auxílio Brasil em R$ 600 demandaria cerca de R$ 50 bilhões a mais no Orçamento do ano que vem, um valor alto demais para ser acomodado somente via correção de despesas com a nova regra que usa o endividamento público como baliza.

“Ele precisa de uma elevação inicial no teto para caber”, afirmou a fonte. “Daí o novo modelo consegue ter muito mais vida útil.”

Hoje, o indicador dívida bruta/PIB está em 78,2%, bem abaixo do patamar de 89,0% atingido no auge dos gastos com a pandemia, em outubro de 2020, mas distante da média de 60% de países emergentes.

A promessa de manter o Auxílio Brasil em R$ 600 foi feita tanto pelo presidente Jair Bolsonaro quanto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu principal rival nas eleições presidenciais de outubro e atual líder nas pesquisas de intenção de voto.

O benefício foi excepcionalmente elevado a esse valor até o fim deste ano, de R$ 400 anteriormente, num furo ao teto aprovado pelo Congresso e apoiado pelo governo sob a justificativa de que era necessário mitigar efeitos das fortes pressões inflacionárias, exacerbadas pela guerra da Ucrânia. O pagamento turbinado começou a ser feito nesta terça-feira, há menos de dois meses do primeiro turno das eleições.

Aprovada no ano passado, a chamada PEC Emergencial, que abriu caminho para a prorrogação do Auxílio Emergencial em 2021, mas instituiu uma série de mecanismos de controle de despesas públicas, já havia introduzido a sustentabilidade da dívida pública como conceito a ser acompanhado. A criação do arcabouço, porém, depende de lei complementar.

Outra fonte, que também confirmou o plano do Tesouro de apresentar a nova regra em breve, demonstrou preocupação quanto ao momento de envio da medida. Para ele, o texto não deve ser debatido antes das eleições presidenciais.

“O cuidado que temos que ter é não parecer que está rompendo o teto”, disse.

Ressaltando que o novo arcabouço vigoraria junto às regras fiscais existentes hoje, essa autoridade reconheceu que poderá ser necessário fazer ajustes no teto de gastos.

No primeiro ano da gestão de Paulo Guedes no Ministério da Economia, o Tesouro apresentou um texto para discussão com uma proposta de regra fiscal com limite de dívida, semelhante ao modelo a ser apresentado agora pela pasta. No documento, publicado num momento em que a dívida bruta girava em torno de 76% do PIB, o órgão afirmava que uma meta de 60% do PIB para a dívida parecia ser a mais adequada.

O texto propunha um período de transição, com um escalonamento de gatilhos de ajuste das contas públicas para que a dívida fosse levada ao patamar estabelecido.

3 – Inflação ao produtor na China atinge mínima de 17 meses, preços ao consumidor aceleram

Siderúrgica em Changshou, China
Siderúrgica em Changshou, China 06/08/2018. REUTERS/Damir Sagolj/File Photo

A inflação ao produtor fábrica na China diminuiu caiu para uma mínima de 17 meses em julho, contrariando as pressões globais de custos uma vez que o setor de construção mais fraco pesou sobre a demanda por matéria-prima, embora os aumentos dos preços ao consumidor tenham atingido um pico de dois anos em meio ao aperto no fornecimento de carne suína.

O índice de preços ao produtor subiu 4,2% em relação ao ano anterior, disse nesta quarta-feira a Agência Nacional de Estatística, depois de alta de 6,1% em junho e ante expectativa de aumento de 4,8%.

A alta dos preços ao produtor chinês diminuiu de uma máxima de 26 anos em outubro do ano passado, dando às autoridades alguma margem de manobra para estimular a economia em queda, mesmo quando os bancos centrais do mundo se esforçam para reduzir a inflação com aumentos agressivos das taxas de juros.

O índice de preços ao consumidor aumentou 2,7% em relação ao ano anterior, o ritmo mais rápido desde julho de 2020, mas abaixo da previsão de alta de 2,9%.

O governo estabeleceu uma meta anual para a inflação ao consumidor de cerca de 3%, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, disse no mês passado que a China seria capaz de manter o aumento de preços de 2022 abaixo de 3,5%, numa tentativa de destacar a necessidade de estabilizar os preços e o emprego.

“Se conseguirmos manter a taxa de desemprego abaixo de 5,5% e o aumento dos preços ao consumidor ficar abaixo de 3,5% durante todo o ano, poderemos viver com uma taxa de crescimento ligeiramente superior ou inferior à meta, não muito baixa, é claro”, disse Li em uma discussão com líderes empresariais organizada pelo Fórum Econômico Mundial.

Embora a inflação relativamente benigna da China tenha se devido em grande parte à demanda interna fraca, uma moderação nas pressões globais sobre os preços, como a queda dos preços do petróleo, também contribuiu para a desaceleração de julho.

“A inflação nos portões das fábricas permanecerá em uma trajetória descendente durante o resto do ano em meio a uma queda adicional nos preços das commodities, alívio nos gargalos de abastecimento e uma base mais alta de comparação”, disse Zichun Huang, economista da China na Capital Economics, em uma nota.

Em sinal da desaceleração, o índice de preços ao produtor caiu 1,3% na comparação mensal, primeiro declínio mensal desde janeiro, com as maiores quedas nos preços de metais e petroquímicos.

4 – Tarifa de serviços de energia de Itaipu terá 1ª redução após 13 anos, diz governo

Autoridades da Itaipu Binacional anunciaram nesta terça-feira (9) que a tarifa de serviços de eletricidade da hidrelétrica foi reduzida em 8,2% em 2022, na primeira diminuição após 13 anos do valor que estava “congelado”, disse o Ministério de Minas e Energia.

O chamado Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse), que é a principal componente da tarifa de repasse de Itaipu, foi definido em US$ 20,75/kW para o ano de 2022.

Segundo um comunicado, as partes chegaram a um valor intermediário, já que o Brasil defendia US$ 18,97/kW, enquanto a posição do Paraguai era de manter os US$ 22,60/kW, ampliando o valor disponível para as despesas de exploração.

O Cuse é a tarifa paga por brasileiros e paraguaios pela potência contratada de Itaipu, embutindo fatores como custos de exploração da usina e o serviço da dívida de construção do empreendimento.

Já a tarifa de repasse de Itaipu é o valor a ser pago pelas distribuidoras cotistas que adquiriram energia da hidrelétrica, atualmente comercializada pela ENBPar, estatal que assumiu um papel que antes era da Eletrobras.

O valor do Cuse ficou acima dos US$ 18,97 /kW aprovados provisoriamente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a componente, em dezembro de 2021.

Apesar disso, o governo disse que não haverá impacto para o consumidor final. A assessoria de Itaipu afirmou que a hidrelétrica vai arcar com as despesas para que o consumidor continue percebendo uma tarifa mais baixa.

A negociação para redução do Cuse ocorre em um momento importante. Em 2023, Brasil e Paraguai devem revisar o Anexo C do Tratado de Itaipu, que define a parte financeira do acordo, com a dívida da usina totalmente quitada.

5 – Covid-19: São Paulo libera quarta dose para toda população adulta

A partir desta terça-feira (9) a quarta dose da vacina contra a covid-19 na cidade de São Paulo foi disponibilizada para toda a população com mais de 18 anos. Para ser imunizado, é preciso ter recebido a terceira dose a pelo menos quatro meses.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, estão aptas a receber a quarta dose 911,7 mil pessoas em todo o município.

A imunização está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas e em 17 Serviços de Atenção Especializada (SAEs). A lista com os locais de vacinação está disponível na página Vacina Sampa que também traz mais informações sobre a campanha.

A disponibilidade de vacinas por fabricante e o tamanho das filas pode ser verificado na plataforma De Olho na Fila.

Foram aplicadas na capital paulista, 34,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. Já receberam a primeira dose adicional (terceira dose) 83,7% da população adulta e 53,5% já foi imunizada com a segunda dose adicional (quarta dose).

*Com informações da Reuters, Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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