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5 fatos para hoje: Magalu lança maquininha; aprovação de Biden despenca

Crise no Afeganistão faz aprovação do líder norte-americano cair em 7 pontos percentuais.

Joe Biden
Presidente dos EUA, Joe Biden, no Salão Oval da Casa Branca 21/01/2021 REUTERS/Tom Brenner

1- Magalu lança maquininha, conta PJ e descontos para lojistas

O Magazine Luiza (MGLU3) lançou uma série de programas voltados para os lojistas virtuais da plataforma. De maquininhas a incentivos para os empreendedores que venderem mais, a estratégia da companhia é crescer o número de sellers e seus níveis de serviços junto com uma alta de vendas e receita para a sua plataforma, que funciona como marketplace.

A primeira novidade foi o lançamento de três maquininhas para comerciantes e uma conta para pessoas jurídicas, além de dar descontos progressivos em taxas, a lojistas de suas plataformas que atinjam determinados patamares de crescimento. Segundo o diretor de fintech da companhia, Robson Dantas, a estratégia é, por meio dos novos serviços financeiros, trazer novos lojistas virtuais para a plataforma e aumentar o relacionamento com eles.

O anúncio acontece um dia depois de o chinês AliExpress abrir sua plataforma para lojistas brasileiros com taxas de 5% e 8% (bem menores do que as praticadas nos marketplaces já presentes no país) e de a Via reduzir suas taxas para lojistas menores.

No Magazine Luiza, as taxas funcionam da seguinte maneira: 3,99% para as vendas dos chamados ‘parceiros Magalu’, que ainda operam as vendas digitais sem processos automatizados e não tem grade volume de vendas; 12,8% para os lojistas que já têm volume e, assim, já tem uma infraestrutura mais automatizada no cadastramento de produtos e gestão e 16% para vendedores nesse mesmo patamar, que antecipam recebíveis com a companhia.

três opções de maquininhas do Magalu. A primeira custa 10 parcelas de R$ 19,90, é simples e depende da conexão de um celular. A segunda, que tem a parcela de R$ 29,90, atende a um comércio médio. E a última, chamada ‘smart’, tem parcelas mensais de R$ 49,90, e integra o lojista ao marketplace do Magazine Luiza, de forma que os estoques da loja física e digital do vendedor passam a ser integrados.

Já a conta para pessoa jurídica não tem custos para o lojista. A ideia é, no futuro, oferecer mais serviços ao comerciante como, por exemplo, um cartão de crédito para empresas.

2- ‘Barulho fiscal’ contribui para elevar volatilidade no câmbio, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou na terça-feira que o “barulho fiscal” contribui para aumentar a já alta volatilidade no mercado de câmbio. “É importante ressaltar que acreditamos em câmbio flutuante”, destacou.

Ele disse ainda que há um fluxo de dinheiro para o Brasil, que também impacta no câmbio, em um momento em que investidores internacionais estão olhando para crescimento e sustentabilidade.

Em evento virtual do Bradesco BBI, o presidente da autoridade monetária ressaltou que os bancos estão revertendo provisões porque a inadimplência em linhas de crédito criadas durante a pandemia foi menor do que o esperado.

“Nesta crise, os bancos estavam em uma boa situação e ajudaram nas soluções. Vimos um crescimento do crédito, muito estimulado pelo governo”, acrescentou Campos Neto.

3- Aprovação de Biden cai para menor nível no ano

A aprovação do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, caiu em 7 pontos percentuais para o nível mais baixo até agora conforme o governo afegão apoiado pelos norte-americanos desmoronou no final de semana em um episódio que fez milhares de civis e conselheiros militares afegãos fugirem em busca de segurança, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos.

A pesquisa nacional de opinião, realizada na segunda-feira, mostrou que 46% dos adultos norte-americanos aprovam o desempenho de Biden no cargo, o menor número registrado nas pesquisas semanais que começaram desde o início do governo Biden em janeiro.

O número caiu dos 53% que se sentiam da mesma maneira em uma outra pesquisa Reuters/Ipsos similar publicada na sexta-feira. 

A popularidade de Biden caiu conforme o Taliban varreu de lado as forças afegãs e adentrou a capital, Cabul, superando duas décadas da presença militar dos Estados Unidos, que custou trilhões de dólares aos contribuintes e milhares de vidas norte-americanas.

Uma pesquisa separada da Ipsos, também conduzida na segunda-feira, mostrou que menos da metade dos norte-americanos gostam da maneira que Biden conduziu as Forças Armadas e as iniciativas diplomáticas no Afeganistão neste ano. O presidente, que no mês passado elogiou as forças afegãs por serem “tão bem equipadas quanto qualquer outra no mundo” foi avaliado de maneira mais negativa do que os outros três presidentes que governaram durante a guerra mais longa dos Estados Unidos. 

4- Em meio à crise hídrica, governo omite índice de risco de novo racionamento

Na pior crise hídrica da história do país, o governo não divulga um indicador que determine se e quando um racionamento de energia deve ser iniciado. Cálculos sobre as chances de ocorrer uma falta de eletricidade, que eram publicados mensalmente, deixaram de ser informados no início da gestão Bolsonaro. Esse dado, que avalia a situação de suprimento para vários cenários de chuvas, continua a ser calculado, mas deixou de ser o principal instrumento para a tomada de decisões sobre a necessidade ou não de um racionamento, afirma o Ministério de Minas e Energia (MME).

O ministro Bento Albuquerque afirma publicamente que o governo não trabalha com a hipótese de um racionamento de energia, mas o setor privado avalia que a situação não é confortável. Maior consultoria de energia do País, a PSR vê piora na situação de suprimento de energia e calcula que o risco de haver racionamento no segundo semestre varia de 10% a 40% entre setembro e novembro, dependendo do crescimento da demanda.

Historicamente, o governo sempre divulgou o “risco de déficit” após as reuniões mensais do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), grupo coordenado pelo MME. Desde janeiro de 2019, o dado deixou de ser publicado. Esse indicador era separado por regiões e avaliava a situação de suprimento com base na série histórica de informações climáticas utilizadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), de 91 anos. O risco também era apresentado para uma amostra de 2 mil cenários artificiais a partir do histórico e que reproduzem secas mais severas que as ocorridas.

5- Braga Netto nega articulação das Forças Armadas fora da Constituição

O ministro da Defesa, Walter Braga Netto, disse na terça-feira em depoimento conjunto a três comissões da Câmara dos Deputados que não existe nenhuma articulação das Forças Armadas fora dos limites da Constituição.

A declaração foi feita diante dos questionamentos de parlamentares sobre o papel que os militares terão na eleição do ano que vem e as ameaças feitas pelo presidente Jair Bolsonaro de atuar fora das linhas estabelecidas pela Carta Magna.

O ministro chegou a ler o Artigo 142 da Constituição, que estabelece as funções das Forças Armadas, ao reiterar que os militares não atuarão fora do texto constitucional.

“É isso que as Forças Armadas fazem, nem para um lado, nem para o outro. As Forças Armadas cumprem o que está previsto na Constituição. O presidente já me assegurou que será cumprida a Constituição, e várias vezes ele me disse que jogará dentro das quatro linhas do Poder”, disse, ao responder ao que chamou de “ilações de golpes e de supostos ataques”.

“Não existe politização nas Forças Armadas, não existe política partidária… As Forças Armadas trabalham em cima do que está no Artigo 142 sem ilações e sem especulações”, afirmou, acrescentando que “ordem ilegal não se cumpre”.

(*Com informações de Reuters e Estadão Conteúdo)

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