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5 fatos para hoje: partilha da Oi; EUA começa distribuição de vacina da Pfizer

Leilão da Oi vai aumentar a concentração do mercado de telecomunicações brasileiro.

1 – Concorrentes vão pagar R$ 16,5 bilhões e partilhar Oi

 O mercado brasileiro de telecomunicações viverá um dos principais capítulos da sua história a partir de segunda-feira com o leilão da Oi. A preferência da compra é do consórcio firmado pelas rivais Vivo, TIM e Claro, que já fizeram uma proposta firme de R$ 16,5 bilhões. A outra possível candidata é a Highline do Brasil, que chegou a apresentar uma proposta formal cujo valor exato não foi revelado, mas que acabou superada pelo trio. Depois disso, a Highline deu declarações públicas de que não seguirá na jogada.

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A potencial divisão da Oi Móvel entre as rivais levará a uma nova configuração do mercado brasileiro, sendo aproximadamente assim: Vivo vai de 33% para 37%; TIM, de 23% para 32%; e Claro, de 26% para 29%. A Oi, com 16%, desapareceria do segmento móvel. Os 2% restantes seguiriam nas mãos de operadoras regionais. Os cálculos são da consultoria internacional Omdia, especializada em telecom, tecnologia e mídia.

A expectativa é que a TIM fique com a maior fatia da Oi Móvel, como parte de uma estratégia do grupo para obter menor resistência do ponto de vista regulatório e concorrencial. “Na divisão, a tendência é que o operador com menor participação de mercado em cada região fique com os ativos da Oi naquele pedaço”, diz Ari Lopes, da Omdia.

2 – EUA querem vacinar 100 milhões de pessoas contra a covid-19 até março

Os Estados Unidos esperam imunizar 100 milhões de pessoas com a vacina contra a covid-19 até o fim de março, disse o chefe do programa norte-americano de vacinação para a doença.

A primeira vacina foi autorizada para uso emergencial pelos reguladores dos EUA na noite da última sexta-feira e a distribuição teve início neste domingo (13).

“Teremos imunizado 100 milhões de pessoas até o primeiro trimestre de 2021”, afirmou o chefe da Operação Warp Speed,  Moncef Slaoui, em entrevista.

Ele disse que os Estados Unidos pretendem ter cerca de 40 milhões de doses da vacina distribuídas até o fim de dezembro de 2020, o que incluiria a vacina recém-autorizada da Pfizer Inc e uma da Moderna Inc, cuja expectativa é obter a autorização para uso de emergência ainda nesta semana.

3 – Cogna estima Ebitda recorrente de R$1 bi em 2020

A Cogna estima que o desempenho operacional medido pelo Ebitda recorrente neste ano some R$ 1 bilhão, com geração de caixa operacional pós-investimentos (capex) alcançando R$ 230 milhões, de acordo com fato relevante da empresa à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira.

Para 2024, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente deve aumentar para 2,4 bilhões de reais, com geração de caixa operacional pós-capex de 1 bilhão de reais, calcula a companhia de educação.

A Cogna realiza nesta segunda-feira evento com analistas e investidores, previsto para começar às 15h.

4 – Zona do euro: produção industrial sobe 2,1% em outubro ante setembro

A produção industrial da zona do euro subiu 2,1% em outubro ante setembro, segundo dados publicados nesta segunda-feira, 14, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pelo “Wall Street Journal”, que previam alta de 1,9% na produção.

Na comparação anual, a indústria do bloco reduziu a produção em 3,8% em outubro. Neste caso, a projeção do mercado era de queda maior, de 4,4%. A Eurostat também revisou para cima a produção industrial de setembro, de uma queda de 0,4% para uma alta de 0,1% na comparação mensal e de uma contração de 6,7% para um recuo de 6,3% em relação a 2019.

5 – FGV: confiança empresarial cai 1,7 ponto em dezembro; a do consumidor cede 4,1

Tanto os empresários quanto os consumidores tiveram piora na confiança na passagem de novembro para dezembro, segundo a divulgação extraordinária de uma prévia das sondagens de confiança apuradas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em relação ao número final de novembro, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) recuou 1,7 ponto, para 93,9 pontos. Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) caiu 4,1 pontos, para 77,6 pontos.

Se confirmado, será o terceiro mês consecutivo de piora na confiança dos empresários e dos consumidores. Os resultados têm como base dados coletados até o dia 11 de dezembro.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo