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5 fatos para hoje: PEC Emergencial adiada; ações da Airbnb chegam a subir 142%

Relator adiou a entrega da PEC que discutiria o orçamento de 2021 alegando “complexidade” das medidas.

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Logotipo da Airbnb. REUTERS/Dado Ruvic

1 – Relator adia apresentação de PEC Emergencial para 2021

O relator da PEC Emergencial, senador Marcio Bittar (MDB-AC), anunciou em nota nesta sexta-feira o adiamento da apresentação do relatório sobre a medida para o ano que vem, alegando a complexidade do tema e a atual conjuntura do país, sem entrar em detalhes.

“Em vista da complexidade das medidas, bem como da atual conjuntura do país, decidi não mais apresentar o relatório da PEC Emergencial em 2020″, afirmou Bittar na nota.

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Creio que a proposta será melhor debatida no ano que vem, tão logo o Congresso Nacional retome suas atividades e o momento político se mostre mais adequado. Responsabilidade e cautela são as palavras de ordem.”

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) tem o objetivo de regulamentar o teto de gastos com gatilhos e tratar de temas do pacto federativo.

2 – Airbnb é avaliada em mais de US$100 bi em maior IPO dos EUA em 2020

As ações da Airbnb dispararam na estreia em Nova York nesta quinta-feira, avaliando a empresa de aluguel de residências por aplicativo em US$ 101,6 bilhões. A operação marcou o maior IPO dos Estados Unidos neste ano.

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As ações abriram a US$ 146 na Nasdaq, muito acima do preço da oferta pública inicial (IPO), de US$ 68 cada, que levantou 3,5 bilhões para a empresa. A ação chegou a subir 142,6%, a US$ 165 dólares, em seu melhor momento.

Fundada em 2008 como um site de reservas de quartos por períodos curtos de tempo, a Airbnb foi avaliada em US$ 18 bilhões em uma rodada privada de investimentos em abril e em 31 bilhões na última captação realizada antes da pandemia, em 2017.

3 – Câmara aprova texto-base do novo Fundeb e prevê repasses ao Sistema S

A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do Projeto de Lei Complementar nº 4372/20 que regulamenta o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), estabelecido pela Emenda Constitucional nº 108/20 promulgada em agosto.

A regulamentação é necessária para que os recursos do fundo estejam disponíveis em janeiro do próximo ano. O Fundeb se torna permanente a partir de 2021 para financiar a educação infantil e os ensinos fundamental e médio nas redes públicas. O fundo é composto de 20% da receita de oito impostos estaduais e municipais e de valores transferidos de impostos federais. Em 2019, o Fundeb custeou R$ 156,3 bilhões para a rede pública.

Na aprovação, a Câmara dos Deputados incluiu, por meio de emenda de destaque, a possibilidade de destinação de 10% dos recursos do Fundeb para instituições filantrópicas comunitárias, confessionais e para educação profissionalizante, inclusive promovida por entidades do Sistema S (Senai e Senac) – já financiadas pela taxação de 2,5% sobre a folha de pagamento das empresas brasileiras. Esses valores são recolhidos com os tributos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

4 – BB lança renegociação de parcelas do Fies em atraso

Os estudantes em atraso com o Financiamento Estudantil (Fies) no Banco do Brasil (BB) poderão renegociar as parcelas até o fim do ano. A instituição financeira lançou um programa que prevê descontos de 25% a 100% nos juros de mora.

A parcela não poderá ser inferior a R$ 200. Quem quitar integralmente o financiamento ou o saldo devedor terá redução de 100%. A liquidação em quatro parcelas semestrais e o reparcelamento em até 24 meses terá desconto de 60%. A redução cai para 40% nos reparcelamentos em até 145 meses e para 25% nos reparcelamentos em até 175 meses.

Os descontos foram previstos pela Lei 14.024/2020, editada como medida de ajuda durante a pandemia de covid-19. A renegociação vale para os contratos firmados até o segundo semestre de 2017, com débitos vencidos e não pagos até 10 de julho deste ano.

5 – Minério de ferro na China chega a disparar 10% com demanda e temor sobre oferta

Os futuros de referência do minério de ferro na China chegaram a disparar quase 10% nesta sexta-feira, ultrapassando 1.000 iuanes por tonelada (US$ 152,95) pela primeira vez na história, impulsionados por preocupações sobre a oferta e pela forte demanda por aço na segunda maior economia do mundo.

Operadores de mercado disseram que temores quanto aos efeitos de um ciclone sobre embarques na Austrália também ajudaram, uma vez que o setor já tem lidado com uma menor produção do Brasil, segundo fornecedor atrás dos australianos.

Os futuros mais ativos do minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em maio, chegaram a saltar 9,9%, para 1.042 iuanes por tonelada. Eles fecharam com ganhos de 4,4% e avançaram 6,4% na semana, no quinto avanço semanal consecutivo.

*Com Reuters e Agência Brasil

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