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5 fatos para hoje: pior dívida entre emergentes; dona da Farm compra NV

Custo para manter a economia foi mais alto do que em outros mercados emergentes.

economia brasileira PIB

1 – FMI vê país com a pior dívida entre emergentes

O Brasil vai terminar 2020 com a pior situação fiscal entre os maiores países emergentes. Com condições desafiadoras tanto em relação às despesas quanto ao crescimento, o País gastou mais para combater a crise causada pela pandemia de covid-19, o que levou sua dívida para quase o dobro da média desses mercados.

A fatura, segundo especialistas, pode render ao Brasil um desempenho econômico menos ruim do que o de seus pares internacionais neste ano, mas isso se dará à custa de uma forte deterioração das contas públicas, que ameaça piorar a nota de classificação de risco do País.

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A situação fiscal ruim do Brasil só é superada por países menores, como Angola, Líbia e Omã, de acordo com levantamento do Fundo Monetário Internacional (FMI). Os emergentes comparáveis à economia brasileira, como México, Turquia e África do Sul, têm situação mais tranquila.

“O Brasil foi pior entre emergentes, aumentou mais o gasto“, afirma o economista para América Latina da consultoria inglesa Oxford Economics, Felipe Camargo. “O País optou por sair mais rápido da crise com impulso fiscal mais forte, gastando mais dinheiro”, diz. “O Brasil está em risco de perder mais uma nota do rating.”

2 – Dona da Farm compra marca de moda NV

O Grupo Soma – dono das lojas Farm – fechou acordo para adquirir a NV Comércio de Roupas, por até R$ 210 milhões, segundo comunicado divulgado ontem. Conhecida pela marca by NV, a empresa foi criada em 2009 pela influenciadora digital de moda Natália Vozza. A operação vai ser paga parcialmente em dinheiro (47%), com o restante sendo distribuído em ações aos sócios da NV – Beatriz e Antônio Carlos Junqueira, além de Natália.

O movimento da dona da Farm vem logo após outro grande anúncio no setor de moda: a compra da Reserva pela empresa de calçados e acessórios Arezzo, por R$ 715 milhões, anunciada na última sexta-feira. O anúncio da aquisição vem quatro meses depois de o Soma fazer seu IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) na B3. A operação arrecadou mais de R$ 1,8 bilhão para a companhia.

De acordo com o Soma, a compra faz parte de sua estratégia de expandir o portfólio de marcas, ampliando a oferta de produtos. Além da Farm, o Soma também controla grifes como Animale, Cris Barros, A. Brand e Maria Filó, todas dedicadas a mulheres das classes A e B.

3 – Santander Brasil: lucro líquido gerencial sobe 82,7% no 3º trimestre ante 2º tri

O Santander Brasil (SANB3) registrou lucro líquido gerencial de R$ 3,902 bilhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 82,7% em relação ao trimestre anterior, informa balanço do banco publicado nesta terça-feira. A carteira de crédito teve expansão de 3,8% na mesma base de comparação, para R$ 397,38 bilhões, enquanto o retorno (ROE) subiu para 21,2% no terceiro trimestre, de 12% nos três meses anteriores.

“Nesse trimestre destacamos a retomada da atividade comercial, resultado do engajamento dos colaboradores e de nossa rápida adaptação ao cenário atual. Dessa forma, no âmbito de riscos, registramos um crescimento da carteira de crédito, em ambas as comparações, com destaque para o avanço no varejo. Esse desempenho é acompanhado por indicadores de qualidade, em patamares controlados”, afirma o banco, no relatório.

4 – Unidas reporta lucro líquido de R$ 124,2 mi, alta de 44,4% e melhor da história

Depois da crise do covid-19, a Unidas conseguiu dar a volta por cima e no terceiro trimestre registrou recordes no faturamento e no lucro líquido, sustentado pela expansão de receita em todos os segmentos de atuação da empresa.

O lucro líquido da Unidas no período foi de R$ 124,2 milhões, crescimento de 44,4% na comparação com igual trimestre de 2019, figurando como o maior valor já registrado pela empresa na sua história.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente consolidado da empresa no trimestre foi de R$ 368,8 milhões, crescimento de 12,6% na comparação anual, também recorde para o indicador. A alta veio pelas fortes expansões dos Ebitdas de Seminovos e de Terceirização de Frotas, além da recuperação apresentada em Aluguel de Carros em relação ao trimestre imediatamente anterior. A margem Ebitda subiu para 63,6%, contra 59,8% um ano antes.

5 – Petz tem lucro líquido de R$ 17 milhões no 3º trimestre, alta de 47,5% em 1 ano

Primeira varejista a divulgar os números do terceiro trimestre este ano, a Petz, que é também uma das estreantes da Bolsa, registrou lucro líquido de R$ 17,061 milhões. O número não considera o IFRS 16, deixando de lado os efeitos de um crédito fiscal no terceiro trimestre de 2019. Assim, a alta é de 47,5% ante aquele trimestre. O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, ficou em R$ 46,843 milhões, alta de 34,5% na mesma base de comparação.

A receita bruta total registrada no trimestre chegou a R$ 450,2 milhões, com crescimento de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior. As vendas nos canais digitais, que somaram R$ 114,8 milhões, tiveram alta de 392,9%. As receitas digitais passaram a representar 25,5% do total de vendas, ante 7,8% de participação registradas no mesmo trimestre do ano anterior.

*Com Estadão Conteúdo

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