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5 fatos para hoje: indústria da China volta a crescer; IPC-S acelera em junho

O índice de gerentes de compras da indústria da China expandiu em 51,7 em junho.

1 – Indústria da China tem expansão após 4 meses

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria da China subiu de 48,1 em maio para 51,7 em junho, informaram a S&P Global e a Caixin Media. O resultado indica expansão após quatro meses de contração na atividade – a marca de 50 separa contração de expansão.

O aumento do PMI refletiu a redução das restrições impostas pela onda mais recente de covid-19 no país, segundo relatório publicado pela Caixin. A taxa de crescimento foi a mais rápida vista em pouco mais de um ano e meio, destaca.

A leitura apontou na mesma direção do indicador oficial, medido pelo Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês) chinês. Divulgado na quarta-feira, o PMI oficial avançou de 49,6 pontos em maio para 50,2 em junho, também acima do patamar de 50.

2- Inflação na zona do euro tem novo recorde

A inflação da zona do euro atingiu mais um recorde em junho com o aumento das pressões sobre os preços, e o pico ainda pode estar a meses de distância, o que reforça os argumentos a favor de um rápido aumento dos juros pelo Banco Central Europeu a partir deste mês.

O aumento anual dos preços ao consumidor nos 19 países que compartilham o euro acelerou para 8,6% de 8,1%, disse a Eurostat nesta sexta-feira, acima das expectativas de 8,4% e impulsionado principalmente pelos preços da energia, além de alimentos e serviços.

A inflação tem aumentado constantemente há mais de um ano, inicialmente alimentada por choques de oferta pós-pandemia e agora pelos preços da energia como consequência da guerra da Rússia contra a Ucrânia.

Mais de quatro vezes a meta de 2% do BCE, a inflação está tão alta que corre o risco de ficar em níveis desconfortáveis à medida que as empresas e os trabalhadores ajustam seus preços e comportamentos salariais à nova realidade.

Mesmo que os preços voláteis dos alimentos e dos combustíveis sejam retirados, o núcleo da inflação permaneceu bem acima da meta do BCE, uma leitura preocupante para as autoridades de política monetária já que sugere a perpetuação do crescimento dos preços através dos chamados efeitos de segunda ordem.

A inflação excluindo alimentos e combustíveis acelerou de 4,4% para 4,6%, embora uma medida ainda mais restrita, que também exclui álcool e tabaco, tenha desacelerado de 3,8% para 3,7%

3 – Fifa receberá mais US$ 92 milhões por perdas por corrupção

A Fifa receberá mais US$ 92 milhões em compensação por perdas causadas por esquemas de corrupção, disse o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira (30).

Em agosto do ano passado, o Departamento disse que a Fifa receberia 201 milhões de dólares em compensação pelas perdas. O dinheiro foi confiscado das contas bancárias de ex-autoridades envolvidas nos esquemas e posteriormente processadas, depois de uma investigação sobre anos de corrupção no futebol mundial.

A Concacaf, confederação continental que administra o futebol das Américas Central e do Norte, e a Conmebol, equivalente na América do Sul, foram nomeadas entre as vítimas pelo comunicado do Departamento de Justiça.

Desde que o departamento revelou o inquérito em 2015, mais de 50 réus individuais e corporativos de mais de 20 países diferentes foram denunciados, segundo o Departamento, no geral por suborno relacionado a direitos de transmissão e marketing.

“Houve uma quantidade extraordinária de dinheiro fluindo entre autoridades corruptas e empresários neste enorme esquema”, afirmou Michael J. Driscoll, diretor-assistente responsável no escritório de Nova York do FBI, em um comunicado.

“É gratificante saber que ativos confiscados dos criminosos envolvidos serão distribuídos a grupos que precisam do dinheiro, especificamente com foco em educação e na proteção do futebol das mulheres e garotas”.

4 – IPC-S acelera alta a 0,67% em junho com alimentos e habitação

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a alta a 0,67% em junho depois de subir 0,50% no mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (1).

Com isso, o índice passou a acumular avanço de 10,31% nos 12 meses até maio, de uma alta de 10,28% em maio.

Os dados da FGV mostram que, em junho, o grupo que registrou a maior alta foi de Educação, Leitura e Recreação, de 2,06%, embora tenha enfraquecido após avanço de 3,12% em maio.

Por outro lado, os custos de Habitação deixaram para trás a queda de 1,37% e passaram a subir 0,43% em junho, enquanto a alta dos preços de Alimentação acelerou com força a 1,30%, de 0,45%.

5 – Brasil e Argentina concluem acordo de homologação de veículos

O Brasil e a Argentina concluíram a negociação de um acordo para reconhecerem mutuamente as normas de segurança de veículos, anunciaram hoje (30) à noite os ministérios da Economia, da Infraestrutura e das Relações Exteriores. O acordo será assinado em julho por autoridades dos dois países.

Por meio da homologação veicular, os órgãos máximos de trânsito atestam a conformidade dos veículos a normas de segurança e autorizam a circulação no país. Com o acordo, o Brasil reconhecerá a aprovação de um modelo de veículo produzido na Argentina, com o país vizinho fazendo o mesmo com os veículos montados no Brasil.

O acordo, informou o comunicado, facilitará o comércio de veículos entre Brasil e Argentina, reduzindo custos e prazos. “O reconhecimento mútuo de homologações veiculares favorece o desenvolvimento do setor automotivo nos dois países e o incremento dos fluxos de comércio, além de conferir mais previsibilidade e segurança jurídica para os investimentos”, destacou a nota.

Com a homologação, o governo brasileiro reconhecerá a Licença para Configuração de Modelo emitida pelo Ministério de Desenvolvimento Produtivo da Argentina. O país vizinho reconhecerá o Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito, emitido pela Secretaria Nacional de Trânsito, do Ministério da Infraestrutura brasileiro.

Num primeiro momento, o acordo cobrirá cerca de 80% dos itens de segurança de veículos leves de passageiro e leves de carga (categorias M1 e N1, respectivamente). Está prevista a ampliação de itens e a inclusão de novas categorias de veículos, como ônibus e caminhões. Os dois governos pretendem estender o acordo às autopeças.

*Com Reuters e agências

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