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5 fatos para hoje: retorno do auxílio, barreiras comerciais e reunião do G7

Saiba o que acontece na economia do Brasil e do mundo nesta sexta-feira (12).

coronavoucher

1 – Retorno do auxílio emergencial ganha força no Congresso

O mercado de câmbio tem refletido nos últimos dias expectativa cada vez maior de que o governo retornará com o auxílio emergencial, o que tem pressionado os preços do dólar.

Na quarta, dados decepcionantes do varejo em dezembro fortaleceram expectativas de volta do coronavoucher. E nesta quinta o IBGE informou que o setor de serviços fechou 2020 com queda recorde de 7,8% em 2020, com os números de dezembro vindo piores que o esperado.

Nesta quinta (11), o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo estuda renovar o auxílio emergencial por três ou quatro meses a partir de março. O  presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que dados recentes parecem indicar que a retirada do auxílio está tendo um efeito maior sobre a desaceleração da atividade do que o esperado, mas frisou que o BC ainda precisa de mais tempo para analisar o cenário.

2 – G7 pode aprovar emissão de US$ 500 bilhões em SDRs

Os ministros das Finanças do G7 se reúnem nesta sexta (12) para discutir ajuda a países de baixa renda, e provavelmente vão apoiar uma nova alocação da moeda própria do Fundo Monetário Internacional (FMI), os chamados Direitos Especiais de Saque (SDRs, na sigla em inglês).

Uma nova emissão é semelhante a quando um banco central imprime dinheiro. Novos SDRs fornecem a cada membro do FMI mais reservas para saque na proporção de sua participação no Fundo.

Um consenso entre os países desenvolvidos do G7 abriria caminho para um acordo mais amplo entre nações do G20 no mês que vem, o que poderia, por sua vez, preparar o terreno para uma decisão formal na reunião anual de primavera do FMI, em abril.

3 – Economia do Reino Unido encolhe 9,9%

A economia do Reino Unido devastada pelo coronavírus despencou 9,9% em 2020, maior contração anual da produção em mais de 300 anos, mas evitou cair de novo em recessão no final do ano passado e parece estar a caminho da recuperação em 2021.

Dados oficiais mostraram que o Produto Interno Bruto cresceu 1,0% entre outubro e dezembro, no topo da faixa das previsões dos economistas. Isso torna provável que o Reino Unido escape de dois trimestres de contração –definição padrão de recessão na Europa– mesmo que a economia encolha com força no início de 2021 devido aos efeitos de um terceiro lockdown.

Entretanto, o banco central britânico prevê que a economia vai encolher 4% nos três primeiros meses de 2021 devido a um novo lockdown e ao Brexit.

4 – Santander eleva estimativas para dólar, juros e inflação em 2021

O banco Santander Brasil projeta que o dólar fechará o ano em 5,20 reais (4,60 reais antes). O IPCA aumentará 3,6%, ante 3,0% da projeção anterior. E a Selic terminará em 2021 em 4,00%, frente à taxa de 2,50% esperada antes. As projeções foram divulgadas nesta quinta (11) e refletem a deterioração das condições financeiras diante de riscos fiscais e do iminente retorno do auxílio emergencial.

A demanda pelo benefício, segundo o banco, ocorre diante de um mercado de trabalho “enfraquecido”, da segunda onda de Covid-19 e do vácuo deixado pelo auxílio emergencial que vigorou durante alguns meses de 2020.

O Santander piorou a estimativa para a taxa de câmbio também para 2022, que passou de dólar a 4,15 reais para 5,40 reais –o dólar fechou esta quinta-feira em 5,3881 reais. Por outro lado, o banco manteve os prognósticos para Selic e inflação.No caso do PIB, houve manutenção do número previsto para 2021 (+2,9%), mas corte no crescimento estimado para 2022 (de 2,5% para 2,3%).

5- Brasil perde R$ 4,6 bi com barreiras comerciais, diz CNI

As medidas de defesa comercial adotadas contra o Brasil em 2020 farão com que o País deixe de exportar US$ 856,8 milhões por ano (R$ 4,6 bilhões). O cálculo foi feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com o estudo, em 2020, 27 medidas de defesa comercial foram aplicadas contra o Brasil por 12 países. O maior impacto é das ações adotadas pelos Estados Unidos, que aplicaram sete medidas no período com impacto potencial de US$ 636 milhões por ano (R$ 3,4 bilhões).

De acordo com a CNI, as ações adotadas em todo o mundo podem afetar 233 produtos, sobretudo no setor de siderurgia, que pode deixar de exportar US$ 417 milhões (R$ 2,2 bilhões) por ano. O segundo setor mais afetado foi o de madeira, que pode reduzir em US$ 386,5 milhões (R$ 2 bilhões) a exportação anual da área.

*Com Agência Estado e Reuters

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