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5 fatos sobre hoje: EUA retornam ao Acordo de Paris; Mercedes enfrenta Tesla

Anúncio do novo presidente revisa diversas ações de Donald Trump.

Mercedes

1 – Biden anuncia retorno dos EUA a acordo global do clima e restrições a petróleo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira o retorno dos EUA ao acordo internacional de Paris para enfrentar as mudanças climáticas, como parte de uma série de medidas com o objetivo de restaurar a liderança do país no combate ao aquecimento global.

O anúncio também incluiu um decreto abrangente para revisar todas as ações do ex-presidente Donald Trump enfraquecendo o combate às mudanças climáticas, a revogação de uma licença vital ao projeto de oleoduto Keystone XL, da TC Energy’s, e uma moratória a atividades de exploração de óleo e gás no Refúgio Nacional de Vida Selvagem no Ártico, que o governo Trump havia recentemente aberto para desenvolvimento.

As ordens do presidente recém-empossado marcarão o começo de uma grande reversão de políticas no segundo maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, atrás da China, depois de o governo Trump atacar a ciência do clima e recuar em regulamentações ambientais para maximizar o desenvolvimento de combustíveis fósseis.

2 – Mercedes anuncia SUV elétrico compacto em aposta para enfrentar Tesla

A Mercedes-Benz, controlada pela Daimler, revelou nesta quarta-feira o EQA, um novo utilitário esportivo (SUV) elétrico compacto que faz parte de seus planos para enfrentar a rival Tesla e oferecer mais veículos capazes de cumprir regras de emissões de poluentes da Europa e China.

O EQA, o primeiro de vários modelos elétricos que a Mercedes-Benz planeja lançar este ano, terá inicialmente um alcance de 426 quilômetros, com um modelo de 500 quilômetros a ser lançado posteriormente, disse a montadora.

O SUV será vendido na Europa a partir de 4 de fevereiro a “faixas de preço muito atraentes”, disse a executiva Britta Seeger.

As vendas de veículos elétricos (EVs) decolaram na Europa no ano passado, com as montadoras investindo para cumprirem novas metas mais restritas de emissões de CO2 da União Europeia. As vendas receberam um impulso de subsídios governamentais incluídos em medidas de estímulo econômico implementadas na França e na Alemanha, em particular.

3 – CSN acerta preço para viabilizar IPO de unidade de mineração

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) bateu o martelo em relação ao preço e seguirá com a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua unidade de mineração. A fabricante de minério de ferro da companhia de Benjamin Steinbruch buscará estrear na bolsa de valores com um valor de mercado entre R$ 47,5 bilhões e R$ 63 bilhões. Inicialmente, a gigante esperava avaliação mínima de R$ 60 bilhões, mas o empresário aceitou reduzir o preço depois de interação com potenciais investidores, apurou o “Estadão”. A estreia na Bolsa brasileira está prevista para a segunda semana de fevereiro.

VEJA MAIS: Os 5 IPOs mais esperados da bolsa em 2021

A oferta deverá girar R$ 5,3 bilhões (cerca de US$ 1 bilhão) e será apenas secundária, ou seja, com a CSN vendendo ações da sua subsidiária, disseram fontes. Com isso, os recursos provenientes do IPO irão para o caixa da CSN, que os utilizará exclusivamente para reduzir seu endividamento – uma demanda antiga do mercado. Ao fim de setembro, a dívida líquida superava os R$ 30 bilhões.

4 – Entrada de dólares supera saída em US$ 2,914 bi até dia 15 de janeiro, diz BC

Depois de encerrar dezembro de 2020 com saídas líquidas de US$ 8,353 bilhões, o País registrou fluxo cambial positivo de US$ 2,914 bilhões em janeiro de 2021 até o dia 15, informou nesta quarta-feira (20), o Banco Central. O período corresponde às duas primeiras semanas úteis do ano.

O canal financeiro apresentou entradas líquidas de US$ 3,240 bilhões no período. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 23,303 bilhões e de retiradas no total de US$ 20,063 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.

5 – Ainda não é possível estabelecer prazo para chegada de insumos e vacinas, diz Araújo

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou nesta quarta-feira que ainda não é possível estabelecer prazos para a chegada dos insumos da China para a produção de vacinas contra a Covid-19 no Brasil e para o envio de imunizantes prontos ao país por parte da Índia, mas disse que a diplomacia brasileira segue trabalhando para agilizar os processos.

Em reunião virtual informal de comissão externa da Câmara dos Deputados que acompanha as ações do governo no combate à crise do coronavírus, o chanceler negou que a importação de insumos da China esteja sofrendo “percalços políticos”, acrescentando que o Brasil tem boa relação com os chineses.

“Em relação a prazo para a entrega das vacinas que nós estamos importando da Índia, eu não posso mencionar agora um prazo, mas quero reiterar que está bem encaminhado, que estou conduzindo pessoalmente as conversações com as autoridades da Índia”, disse o ministro.

“Em relação aos insumos provenientes da China, também não é possível falar de prazo nesse momento. Claro que a gente está trabalhando e todo o governo federal… para que o prazo seja o mais breve possível”, acrescentou Araújo.

*Com Estadão Conteúdo e Reuters

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