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5 fatos para saber hoje: PIB da zona do euro e Bolsonaro recua de acordo

O presidente disse que vai conversar com Rodrigo Maia para relativizar o congelamento do funcionalismo público acordado com Guedes.

Bolsonaro e Guedes
(Brasília – DF, 20/02/2020) Lançamento do Crédito Imobiliário com Taxa Fixa..Foto: Marcos Corrêa/PR

1 – PIB da zona do euro sofre contração de 3,8% no 1º trimestre, confirma Eurostat

O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro encolheu 3,8% no primeiro trimestre de 2020 ante o quarto trimestre de 2019, sofrendo a maior contração numa série histórica iniciada em 1995, em meio ao impacto da pandemia do novo coronavírus, segundo revisão divulgada hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado confirmou estimativa preliminar e veio em linha com a expectativa de analistas consultados pelo “The Wall Street Journal”.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o PIB do bloco recuou 3,2% entre janeiro e março. Neste caso, a primeira estimativa da Eurostat – publicada no fim de abril – havia sido de queda um pouco maior, de 3,3%.

Em termos anualizados, a economia da zona do euro registrou um tombo de 14,2% no primeiro trimestre, um pouco menor do que o declínio de 14,4% calculado inicialmente pelo órgão de estatísticas.

2 – Bolsonaro recua e quer discutir veto com governadores e Maia

O presidente Jair Bolsonaro disse na quinta-feira, 14, que quer discutir com governadores e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), o veto a trecho do projeto de socorro a Estados e municípios que congela reajuste de servidores até 2021. “Ele (Maia) pretende, juntamente comigo, fazer videoconferência com governadores de todo o Brasil e ali sair compromisso no tocante a possível veto ou não de artigos desse projeto”, afirmou Bolsonaro em frente ao Alvorada.

Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, teme que parte dos R$ 60 bilhões aos Estados e municípios previstos no projeto seja usado para reajustar salários de funcionários públicos.

O presidente disse ainda que fala “a mesma língua” de Maia nesse tema: “Está todo mundo preocupado com a questão de gastos. Quase todos prefeitos e governadores estão no limite sobre a questão de gastos.”

3 – Sabesp reverte lucro e tem prejuízo de R$ 657,9 milhões no 1º trimestre

A companhia de saneamento paulista Sabesp (SBSP3) reverteu o lucro líquido de R$ 637,3 milhões registrados no primeiro trimestre de 2019 e registrou prejuízo de R$ 657,9 milhões no mesmo período deste ano.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (

) ajustado da companhia recuou 3,9% na comparação entre os períodos, de R$ 1,544 bilhão para R$ 1,483 bilhão. Já a margem Ebitda ajustada ficou em 36,7%, ante 39,8% no primeiro trimestre do ano passado. A receita operacional líquida avançou 4,2% no mesmo intervalo, para R$ 4,042 bilhões.

A Sabesp pontuou a “instabilidade econômica agravada pela covid-19”, com destaque para a desvalorização do real. De acordo com a companhia, as variações cambiais representaram impacto de R$ 1,796 bilhão nos empréstimos e financiamentos. Além disso, as perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa chegaram a R$ 149,7 milhões, a partir do aumento da inadimplência e da expectativa de maiores perdas futuras.

4 – Gafisa registra prejuízo líquido de R$ 25,449 milhões no 1º trimestre

A companhia Gafisa (GFSA3) reportou prejuízo líquido de R$ 25,449 milhões no primeiro trimestre de 2020. O valor representa queda de 45,39% na comparação com o prejuízo líquido de R$ 46,599 milhões de igual período do ano anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 14, em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A empresa reportou ainda prejuízo líquido atribuído aos sócios da empresa controladora de R$ 25,462 milhões. O valor representa queda de 45,07% na comparação com o prejuízo líquido atribuído aos controladores de R$ 46,354 milhões em igual período do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou positivo em R$ 4,109 milhões, ante Ebitda negativo de R$ 23 milhões de igual etapa do ano passado.

A receita da companhia fechou o trimestre em R$ 71,703 milhões. O resultado representa queda de 24,86% ante a cifra de R$ 95,421 milhões na mesma base de comparação.

5 – Nelson Teich pede demissão do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde informou hoje (15) que o ministro Nelson Teich pediu exoneração do cargo na manhã desta sexta-feira. No comunicado, a pasta não esclarece o motivo da saída, mas informa que uma coletiva de imprensa será marcada para esta tarde.

Teich assumiu o cargo há um mês, após a saída do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, em 16 de abril.

Mandetta e o presidente Jair Bolsonaro divergiam sobre os caminhos para o combate à pandemia do novo coronavírus no país, como as medidas de isolamento social e o uso da hidroxicloroquina no tratamento de pacientes.

*Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

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