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Dólar fecha perto de R$ 5,80; bolsa sobe após tombo do dia anterior

Além de Lula, PEC Emergencial também está no radar do mercado.

investimentos

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em alta nesta terça-feira (9), embora agentes financeiros sigam atentos aos efeito da decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de anular condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dólar segue em alta sobre o real, descolado da queda da moeda americana em relação às moedas emergentes e ligadas a commodities.

O Ibovespa subiu 0,65%, aos 111.331 pontos. Mais cedo, chegou a cair mais de 1%, na casa dos 109 mil pontos. Acompanhe mais cotações.

Já o dólar avançou 0,23%, cotado a R$ 5,7919 – mais cedo, chegou a passar de R$ 5,87.

Na segunda-feira, o Ibovespa caiu 4%, após a decisão de Fachin de colocar Lula em condições de concorrer às eleições de 2022, o que na visão do mercado deve acentuar a polarização política e aumentar a possibilidade de que medidas consideradas populistas ganhem ainda mais força – o que gera preocupações sobre as contas públicas.

Ainda no cenário político, a votação da PEC emergencial é esperada para esta quarta-feira (10) e segue sob as atenções. Na primeira parte do pregão, o mercado reagia negativamente a notícias de que o presidente Jair Bolsonaro negocia com deputados a desidratação da proposta para livrar categorias como policiais civis e militares do congelamento de salários previsto na PEC como gatilho para contenção de gastos em caso de emergência fiscal.

No entanto, à tarde, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a ideia do relator da PEC Emergencial, deputado Daniel Freitas (PSL-SC), é manter com pouca ou nenhuma alteração o texto da proposta que veio do Senado.

No exterior, a sessão brasileira tinha como pano de fundo um viés positivo dos futuros acionários nos Estados Unidos, bem como nos pregões europeus, além da alta dos preços do petróleo no exterior. As cotações do minério de ferro na China, contudo, mostraram um forte declínio.

Destaques da bolsa

PETROBRAS PN (PETR4) fechou em alta de 2,32%, após forte queda na véspera, quando a ação fechou na mínima em quatro meses e ampliou o declínio acumulado em 2021 para 25,55% – boa parte no mês passado.

ITAÚ UNIBANCO PN (ITUB4) avançou 1,38% e BRADESCO PN (BBDC4) subiu 0,83%, recuperando parte das perdas expressivas na segunda-feira. BANCO DO BRASIL ON (BBAS3) cedeu 0,72%, sem trégua nos ruídos sobre mudança do comando do banco estatal.

VALE ON (VALE3) caiu 1%, afetada pelo tombo de quase 10% dos futuros do minério de ferro na China, com restrições à produção no polo siderúrgico de Tangshan em meio a medidas antipoluição impactando esperanças de uma retomada na demanda.

MARFRIG ON (MRFG3) subiu 1,85%, em sessão positiva para o setor de proteínas e após reportar lucro recorde de R$ 3,3 bilhões em 2020, além de plano de recompra de ações e distribuição de dividendos. MINERVA ON (BEEF3) ganhou 6,14%.

Bolsas globais

Os mercados de ações dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, com o Nasdaq ganhando perto de 4% e recuperando as fortes perdas da sessão anterior, conforme os rendimentos dos títulos dos EUA recuaram e investidores compraram ações do combalido setor de tecnologia.

  • O índice Dow Jones subiu 0,1%, a 31.833 pontos, após bater pontuação recorde durante o pregão.
  • O S&P 500 ganhou 1,41%, a 3.875 pontos.
  • O índice de tecnologia Nasdaq avançou 3,69%, a 13.074 pontos, na maior valorização percentual diária desde 4 de novembro.

As ações europeias encerraram esta terça em alta, ampliando os ganhos após registrar sua melhor sessão em quatro meses no dia anterior, já que um salto nas ações de empresas de petróleo e serviços públicos ajudou a compensar as perdas das mineradoras.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,17%, a 6.730,34 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,40%, a 14.437,94 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,37%, a 5.924,97 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,57%, a 23.816,50 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,62%, a 8.496,40 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 1,04%, a 4.737,02 pontos.

O índice acionário referencial da China ficou à beira do território de correção, enquanto as ações blue-chips despencaram para uma mínima em 12 semanas, com os investidores preocupados com a perspectiva de aperto da política monetária, apesar da desaceleração da recuperação econômica.

  • Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,99%, a 29.027 pontos.
  • Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,81%, a 28.773 pontos.
  • Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 1,82%, a 3.359 pontos.
  • O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 2,15%, a 4.971 pontos.
  • Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,67%, a 2.976 pontos.
  • Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,21%, a 15.853 pontos.
  • Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,22%, a 3.108 pontos.
  • Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,47%, a 6.771 pontos.

*Com Reuters e Estadão Conteúdo.

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