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Brasil aparece como pior gestão da epidemia de covid em estudo australiano

Thinl tank australiano usou dados abertos de 98 países

Bolsonaro
Os presidentes do Senado Federal, Davi Alcolumbre, da República, Jair Bolsonaro e da Câmara dos Deputados , Rodrigo Maia,durante declaração à imprensa na área externa do Palácio da Alvorada

A gestão pública brasileira da pandemia recebeu a pior avaliação em comparação com 98 outros países, segundo os critérios do Lowy Institute de Sydney, Austrália. Na pesquisa divulgada nesta quinta-feira (28), Nova Zelândia, Vietnã e Taiwan, em ordem, aparecem como melhores gestões da crise.

RankPaísMédia
98Brasil4,3
97México6,5
96Colômbia7,7
95Irã15,9
94EUA17,3
93Bolívia18,9
92Panamá19,7
91Omã20,3
90Ucrânia20,7
89Chile22

Para estabelecer o ranking, os pesquisadores observaram e mediram, entre 36 semanas, seis critérios:

  • Casos confirmados
  • Mortes confirmadas
  • Casos confirmados por milhão de pessoas
  • Mortes confirmadas por milhão de pessoas
  • Casos confirmados em proporção aos testes
  • Testes por milhão de pessoas

Estes números então foram tratados para gerar uma pontuação de 0 (pior performance) até 100 (melhor performance).

A partir da pontuação foi possível cruzar os dados, agrupando o desempenho por região, ou nível de desenvolvimento. Mas o que mais chama atenção é a comparação entre regimes políticos. Os pesquisadores utilizaram o Democracy Index, produzido por uma empresa de pesquisa braço do grupo The Economist, para estabelecer as divisões entre democracia, autoritarismo e regimes híbridos.

A China, epicentro da crise que teve início no final de 2019, não está incluída na lista por falta de dados de diagnóstico disponíveis ao público, segundo os autores. O regime chinês também é criticado no estudo por manipular a percepção pública de como estava lidando com a epidemia para provar que seu sistema autoritário é superior.

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