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Califórnia investiga tratamento que Google dá a trabalhadoras negras

Medida foi tomada após supostos episódios de assédio e discriminação.

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Zurique, Suíça, 05/12/2018. REUTERS/Arnd Wiegmann/Foto de arquivo

O regulador de direitos civis da Califórnia está investigando o tratamento que o Google (GOGL24) dá a trabalhadoras negras após supostos incidentes de assédio e discriminação, segundo duas pessoas a par do assunto e e-mails da agência vistos pela Reuters.

Advogados e analistas do Departamento de Emprego e Moradia Justa da Califórnia (DFEH) entrevistaram várias mulheres negras que trabalharam na unidade da Alphabet sobre suas experiências, segundo as fontes, que falaram sob condição de anonimato para não comprometer a investigação.

A DFEH entrevistou trabalhadores que apresentaram queixas formais e aqueles que não o fizeram, mostrando que o regulador tem buscado mais exemplos de possíveis maus tratos. As perguntas têm se centrado em suposto assédio e discriminação no local de trabalho, de acordo com os e-mails.

A agência está envolvida em processos contra as empresas de videogame Tencent, Riot Games e Activision Blizzard, alegando discriminação e assédio generalizados.

A pesquisadora de inteligência artificial Timnit Gebru disse que o Google a demitiu há um ano por criticar sua falta de diversidade na força de trabalho e por lutar contra gerentes que se opuseram a publicar um artigo crítico que ela co-escreveu.

O DFEH não quis comentar. O Google disse que está focado em “construir uma igualdade sustentável” para seus trabalhadores negros e que 2020 foi seu maior ano de contratação de trabalhadores “Negros +”, uma designação que inclui pessoas pertencentes a várias raças.

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