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Bitcoin caminha para a segunda pior semana do ano

O sentimento predominante no mercado cripto ainda é de cautela

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O bitcoin (BTC) continua em território negativo na manhã desta sexta-feira (7), na faixa dos US$ 100 mil. Se a cripto mantiver esse ritmo capenga até o fim do dia, deve encerrar a semana com uma queda de quase 9% – a segunda pior de 2025, de acordo com dados da plataforma Coinglass.

O sentimento predominante no mercado cripto ainda é de cautela. Prova disso é o Índice de Medo e Ganância (Crypto Fear & Greed Index, em inglês), ferramenta que mede essas duas emoções tão humanas que também estão presentes no mercado.

Em uma escala de 0 a 100 – em que números menores indicam medo extremo e os maiores ganância extrema – o indicador está em 21 pontos, ou seja, em zona de medo.

As dúvidas sobre os juros nos Estados Unidos, a continuação do shutdown (paralisação parcial do governo americano) e, mais recentemente, a queda das ações de tecnologia nas bolsas americanas e globais continuam azedando os investimentos.

Os mercados de ações de tecnologia experimentaram sua pior semana em sete meses, com queda de 2,8% no índice Nasdaq 100 e perdas de até 4,7% nos principais índices asiáticos por causa de preocupações com a maturidade da inteligência artificial e o custo elevado de investimentos no setor.

“A forte retratação nas techs sugere aumento da aversão ao risco, o que tradicionalmente atinge criptoativos como o BTC”, falou André Franco, CEO da Boost Research.

As principais altcoins – as criptomoedas diferentes do bitcoin – também operam no vermelho nesta manhã. A maior queda é do XRP (XRP), que cai 5,10%.

Veja as cotações das principais criptomoedas às 7h40:

Bitcoin (BTC):  -2,37%, US$ 100.693,47

Ethereum (ETH): – 3,32%, US$ 3.278,24

XRP (XRP): -5,10%, US$ 2,19

BNB (BNB): – 0,33%, US$ 952,01

Solana (SOL): -3,01%, US$ 154,18

Outros destaques do mercado cripto

Que beleza de valorização. Enquanto o bitcoin e as principais altcoins amargam quedas, uma criptomoeda roubou a cena: a filecoin (FIL), que é uma rede de armazenamento descentralizado de arquivos na nuvem. Nas últimas 24 horas, o token disparou 70%, registrando o melhor desempenho entre todas as criptos, segundo dados do CoinMarketCap. O movimento coincide com a alta de um setor chamado DePin, que abrange projetos de infraestrutura descentralizada voltados a armazenamento de dados, computação e outros serviços baseados em blockchain.

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Vai um crédito digital com bitcoin aí? Michael Saylor, cofundador da Strategy – a maior tesouraria de bitcoin do mundo e “super queridinha” em Wall Street – quer dar um novo passo: tornar a companhia referência em crédito digital lastreado em BTC. A empresa chegou a emitir títulos perpétuos (sem prazo de vencimento) neste ano que geram rendimento de 10% ao ano aos investidores. Saylor apresentou os planos ontem, durante um evento em São Paulo promovido pela OranjeBTC (OBTC3), a maior tesouraria de bitcoin do Brasil.

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