A compra foi feita quando o BTC estava em torno de US$ 90 mil.
A compra realmente aconteceu?
Apesar de o país ter divulgado a compra, há muitas dúvidas no ar. O motivo: no início do ano, El Salvador fechou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para acessar US$ 1,4 bilhão em financiamento.
Entre as condições da entidade internacional para liberar o dinheiro estavam tornar a aceitação do bitcoin no setor privado voluntária; limitar o envolvimento do setor público em transações de bitcoin; e restringir compras futuras de BTC pelo governo.
El Salvador, segundo a entidade, teria acatado as condições. Além disso, como parte desse processo, também removeu o status de moeda de curso legal do bitcoin, que havia sido adotado em 2021.
Além disso, em meados deste ano, autoridades salvadorenhas afirmaram que o governo não comprava BTC desde fevereiro, segundo o portal especializado The Block.
E o FMI reforçou a versão: para a entidade, de acordo com o site, o aumento no total de bitcoins do governo não reflete compras novas, mas sim a consolidação das reservas existentes distribuídas em diferentes carteiras estatais.
A relação entre El Salvador e o bitcoin
El Salvador compra bitcoin desde 2021 e se tornou um símbolo global da tese. Bukele é um “bitcoiner” (entusiasta das criptomoedas) assumido e usa as redes sociais para celebrar cada alta ou publicar posts positivos sobre BTC.
Hoje, o país aparece como o quinto maior detentor soberano de BTC, de acordo com dados do site Bitcoin Treasuries. Fica atrás apenas dos EUA (326,5 mil bitcoins); China (190 mil); Reino Unido (61,2 mil); e Ucrânia (46,3 mil).
