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ETFs da cripto XRP atraem quase US$ 1 bi e deixam ethereum e solana para trás

Os fundos da criptomoeda só perderam para os ETFs de bitcoin na estreia

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Lançados em novembro nos Estados Unidos, os ETFs (fundos negociados em bolsa) à vista de XRP – criptomoeda criada pela empresa Ripple para facilitar transferências de dinheiro entre países – começaram com o pé direito. Em apenas 12 dias de negociação, eles atraíram US$ 824 milhões em entradas líquidas, segundo dados da plataforma SoSoValue.

O desempenho garantiu aos produtos a segunda melhor estreia entre os ETFs americanos de grandes criptomoedas, acima dos primeiros dias dos fundos de ethereum (ETH) e solana (SOL) e atrás somente dos ETFs de bitcoin.

Só nos últimos seis dias, os ETFs de XRP acumularam US$ 401 milhões. Apesar do volume, a criptomoeda em si não reagiu muito bem: caiu 2,86% na semana e 7,58% nos últimos 30 dias, um resultado pior do que o do bitcoin.

Os ETFs à vista de BTC, liberados para negociação em janeiro de 2024, registraram US$ 1,01 bilhão em entradas nos primeiros 12 dias, um volume apenas US$ 186 milhões maior do que o do XRP.

Há, porém, um detalhe importante no caso dos fundos de bitcoin: além dos novos ETFs lançados, um fundo fechado da gestora Grayscale, o GBTC, foi convertido em ETF, passando a ser negociado em bolsa, em vez de ficar restrito ao ambiente da empresa.

Como o GBTC cobrava uma taxa bem mais alta, muitos investidores aproveitaram a conversão para realocar o dinheiro em produtos mais baratos, como o IBIT, da BlackRock. Isso inflou o volume de saídas do GBTC e, ao mesmo tempo, impulsionou as entradas nos ETFs recém-lançados.

Com o ethereum aconteceu algo parecido. Os ETFs da cripto, lançados em julho de 2024, tiveram um início turbulento e, no acumulado de 12 dias, registraram saídas de US$ 387 milhões. O motivo: o ETF ETH da Grayscale, que também era fechado e virou ETF, tinha taxa elevada e sofreu resgates, enquanto os investidores buscavam alternativas mais baratas.

Já os ETFs de solana, lançados no fim de outubro deste ano, tiveram uma estreia positiva, com entradas de US$ 342 milhões nos primeiros 12 dias de negociação.

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