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Mercados hoje: dividendos extras da Petrobras animam investidores

A estatal anunciou na quinta-feira à noite o pagamento de R$ 12,2 bilhões em proventos

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Bom dia!
A sexta-feira, 7 de novembro, começa em clima de cautela lá fora, mas nada para se preocupar. As ansiedade diante da percepção de valorização excessiva das big techs ainda se mostra presente, mas os futuros das bolsas de Nova York indicam uma visão de copo meio cheio. Aqui, o dia começa com Petrobras em destaque após aprovar R$ 12,2 bilhões em dividendos — tema que deve dominar as conversas dos investidores. A seguir, os números da manhã e o que acompanhar.

Enquanto você dormia…

  • Às 7h20, os futuros das bolsas de Nova York mostravam um misto de ânimo, mas com um pé atrás: S&P 500 +0,05% e Nasdaq +0,04%.
  • Na Europa o tom era levemente positivo, em meio a temporada de balanços, com o STOXX 600 em alta de +0,2%.
  • Na Ásia, dados mais fracos de exportação chinesa pesaram: o Nikkei japonês encerrou em queda de -1,19% e o Hang Seng, de Hong Kong, caiu -0,92%.
  • O índice dólar (DXY) se mantém em leve alta aos 99,8 pontos; o petróleo Brent segue em alta de 1,26% a US$ 63,7 o barril; a Treasury de 10 anos também sobe para 4,11% ao ano.

Destaques do dia

  • A Petrobras vai pagar R$ 12,2 bi em proventos (dividendos e JCP) extras, com depósitos na conta dos acionistas em 20 de fevereiro e 20 de março de 2026. Quem comprar papéis da petroleira até 22 de dezembro poderá receber. Após isso, a ação se torna “ex-dividendo”, ou seja, sem direito a receber essa distribuição de lucros.
  • E daí? O tema deve mexer com as ações da Petrobras, especialmente as preferenciais (PN), na abertura da bolsa. Uma alta da gigante brasileira ajuda a levar o Ibovespa de “carona”.


Giro pelo mundo

  • Pacote histórico de remuneração: acionistas da Tesla aprovam plano que pode levar o CEO Elon Musk a se tornar trilionário. Sim, pode render até US$ 1 trilhão se as metas agressivas forem cumpridas. Acompanhar reação do papel e desdobramentos legais.
  • China: exportações caem em outubro e azedam a inclinação de investidores por risco. A leitura pesou nas bolsas da Ásia e pode influenciar os preços de commodities.
  • Petróleo: após três quedas, os referenciais Brent global e WTI americano reagem, mas caminham para 2ª semana de perdas.

Giro pelo Brasil

  • Dia de indicadores: inflação medida pelo IGP-DI e produção industrial pelo IPP. As leituras podem ajudam a calibrar curva de juros.

Giro corporativo

  • SLC Agrícola fechou um acordo de R$ 1,03 bi com fundos do BTG para projeto de irrigação na Bahia. O grupo agro é um dos maiores proprietários de terras do país e o modelo de parcerias ajuda a aumentar a área plantada.
  • Heineken Brasil disputa pela liderança do segmento premium cabeça a cabeça com a Ambev. Sua nova “arma” foi a inauguração de uma nova fábrica bilionária em Passos (MG), com capacidade de 5 milhões de hectolitros (equivalente a 500 milhões de litros ou 1,4 bilhão de latas de 350 ml).
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Agenda do dia

  • 08:00: Inflação pelo IGP-DI (out) — FGV. Termômetro de inflação no atacado, é um importante indicador dos efeitos do câmbio e dos preços de commodities.
  • 09:00: Atividade industrial pelo IPP (set) — IBGE. Sinaliza pressão de custos industriais.
  • 10:00: Indicadores industriais (set) — IBGE. Vai mostrar o nível de produção e tendências entre setores.
  • 11:00: O integrante do Fed, Philip Jefferson, faz discurso. Comentários de membros do banco central americano podem mexer com a curva de juros das Treasuries nos EUA.
  • 19:00: O integrante do Fed Stephen Miran faz comentários sobre inflação e mercado de trabalho. Miran tem sido um dos membros do BC dos EUA mais vocais para o Fed ampliar os cortes de juros.


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