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Mercados hoje: fiscal no Brasil e inflação nos EUA embalam os negócios

Outubro termina com dados macroeconômicos importantes no Brasil e lá fora

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Bom dia!
Nesta sexta-feira, 31 de outubro, o Halloween dos mercados começa movimentado com os futuros das bolsas de Nova York animados: os resultados da Apple e da Amazon superaram expectativas e os investidores ainda repercutem a trégua comercial entre EUA e China. Por aqui, o balanço sólido da Vale pode ajudar a manter a bolsa no território positivo. Mas, de outro lado, o mês termina com dados fiscais brasileiros, com expectativas mais para o lado do copo meio vazio.

Enquanto você dormia…

  • Às 7h20, os futuros das bolsas de NY subiam: S&P 500 +0,60% e Nasdaq +1,11%.
  • Jás as bolsas de Europa e Ásia tiveram pregões menos otimistas: Europa ficou levemente negativa à espera de dados de inflação.
  • Na Ásia, Japão terminou a sessão em alta ainda no embalo do acordo com os EUA; China e Hong Kong operam em queda após dados mais fracos de atividade industrial.
  • O índice dólar (DXY) passou uma semana com oscilações menores e permanece estável aos 99,6 pontos. O petróleo Brent tem queda de 0,6% a US$ 64 o barril. A treasury de 10 anos sobe para 4,09% ao ano.

Destaques do dia

  • O presidente do Fed, Jerome Powell, esfriou os ânimos para um novo corte de juros em dezembro. E os resultados da inflação medida pelo índice de preços de consumo pessoal (PCE), adiado pelo fechamento parcial de setores do governo americano, podem reforçar a visão ou acender mais dúvidas entre os investidores.
  • E como isso impacta os mercados? Se o resultado vier abaixo do esperado, pode reviver as apostas em mais uma redução de juros antes do ano acabar. O consenso é de que o núcleo do PCE, que tira da leitura os preços mais voláteis como energia e alimentos, tenha alta de 0,1%, uma desaceleração ante o 0,2% de agosto.


Giro pelo mundo

  • A Apple anima os mercados nesta sexta-feira. A companhia teve lucro líquido de US$ 27,47 bilhões no último trimestre, superando a expectativa do mercado. A receita alcançou US$ 102,5 bilhões entre julho e setembro, um valor recorde.
  • A Amazon também contribui para as expectativas otimistas sobre os papéis de big techs. A empresa divulgou projeções para o quarto trimestre acima do que o mercado esperava: vendas líquidas entre US$ 206 bilhões e US$ 213 bilhões e um crescimento de 20% da divisão de nuvem.
  • Petróleo fraco no mês: o barril do Brent caminha para 3º recuo mensal, entre dólar forte e oferta acima da demanda.

Giro pelo Brasil

  • Fiscal no radar: resultado do setor público e dados de endividamento saem hoje. Em setembro, o déficit primário do setor público consolidado alcançou R$ 17,2 bilhões.

Giro corporativo

  • A Vale (VALE3) divulgou resultados no 3º tri ontem após o fechamento dos mercados: lucro alcançou US$ 2,69 bilhões, com ebitda (lucro operacional) de US$ 4,4 bilhões. A produção de minério está no maior nível desde 2018. Desempenho sólido deve manter otimismo de investidores.
  • A Motiva (ex-CCR) se prepara para uma emissão de títulos de dívida no mercado internacional no valor de até US$ 500 milhões.

Agenda do dia

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  • 9h: Brasil – Taxa de desemprego (set) – Indicador importante para a política monetária e pode amparar a decisão do BC na semana que vem.
  • 9:30: EUA — Inflação do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE de set) — trata-se do termômetro de inflação preferido do Fed, o BC dos EUA. Número pode ter impacto direto em juros e dólar.
  • 11:30: Brasil — Resultado fiscal do setor público (set). Números de endividamento, como dívida em relação ao PIB e resultado orçamentário (superávit ou déficit) podem mover os mercados.
  • 16h – Aneel divulga bandeira tarifária (novembro)
  • Balanços nos EUA antes da abertura: Exxon Mobil e Chevron
  • Balanços no Brasil após o fechamento: Irani

Ótima sexta-feira e bons negócios!

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