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Mercados hoje: investidores globais adotam cautela após alta recente de ações de tecnologia

Sinais de possível corte de juros pelo Fed em dezembro continuam a sustentar o otimismo no mercado

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Bom dia!
A terça-feira, 25 de novembro, começa com o mercado internacional mais cauteloso após uma certa euforia com os sinais de possível corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para dezembro. Lá fora, a demanda por colocar mais risco nas carteiras ficou mais moderada depois da das altas de segunda-feira (24) nas ações de tecnologia. Por aqui, os investidores ficam de olho na audiência do presidente do BC, Gabriel Galípolo, no Senado, e na votação do projeto de lei que aumenta impostos sobre fintechs e bets.

Enquanto você dormia…

  • Humor global segue ainda na modo cautela e já se preparando para o feriado nos EUA na quinta-feira (27). Às 7h30, os futuros das bolsas de Nova York seguiam em queda leve: o S&P 500 recuava -0,2% e o Nasdaq tinha baixa de -0,3%.
  • Na Europa, o Stoxx 600 opera perto da estabilidade, com uma levíssima alta de 0,014%.
  • Na Ásia, o índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, fechou em alta de 0,07%. Já o Hang Seng, de Hong Kong, avançou 0,69%, com aposta em corte de juros nos EUA no fim do ano.
  • O índice dólar (DXY) se mantém em queda leve de -0,13%, perto de 100 pontos. O petróleo Brent cai -0,29% cotado a US$ 62,54 o barril. A Treasury de 10 anos recuou para 4,0%, após sinais de corte de juros pela frente nos EUA.


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Destaques do dia

  • A sensação de que o Fed está perto de cortar os juros mais uma vez continua a influenciar os humores dos investidores globalmente.
  • O mercado já elevou para 80% a probabilidade de um corte de 0,25 ponto pelo Fed em dezembro, após sinais de dirigentes do banco central americano. O movimento derrubou os yields dos Treasuries e voltou a impulsionar as ações de tecnologia, com Alphabet se aproximando de US$ 4 trilhões em valor de mercado.
  • Por aqui, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, reforçou que a autoridade ainda está insatisfeita com a inflação e com a “velocidade” da convergência de expectativas. Isso justifica manter a Selic em 15% ao ano em terreno restritivo por mais tempo. Corte de juros? Ficou para 2026.
  • E como isso impacta? O investidor local vê um Fed que tende a aliviar condições financeiras enquanto o BC brasileiro sinaliza juros altos por mais tempo. Curva de juros, câmbio e ativos sensíveis a juros seguem oscilando conforme o mercado tenta equilibrar essas duas forças.

Giro pelo mundo

  • Tech gigante: Alphabet, controladora do Google, encostou em US$ 3,8 trilhões em valor de mercado, quase no “clube dos US$ 4 tri”, puxada por rali de tecnologia e aposta em IA.
  • Ouro brilhando: ouro acima de US$ 4,1 mil por onça com apostas mais firmes em corte de juros do Fed.

Giro pelo Brasil

  • Correios pesa no fiscal: Diretor-executivo da Fazenda, Dario Durigan, diz que a situação dos Correios é “muito ruim”, pressionando o relatório bimestral e exigindo plano de reestruturação que pode elevar o impacto fiscal em 2026.
  • Galípolo endurece o tom: o presidente do BC reforça que a inflação ainda não converge como desejado pela autoridade e que a Selic deve seguir restritiva. Fala praticamente tira do radar um eventual início de corte de juros em dezembro. A pesquisa Focus manteve projeção de Selic em 15% para 2025.
  • Fiscal com receita forte: arrecadação de outubro subiu 0,9% real para R$ 261,9 bi, recorde para o mês. Dados ajudam a alivar um pouco a tensão na curva de juros futuros.

Giro corporativo

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  • Neoenergia em destaque: A ação ordinária da companhia saltou cerca de 7% após proposta de fechamento de capital.
  • Vale x Petrobras: a ação ON da Vale acumula quase 30% no ano com alta do minério; já o papel PN da petroleira tenta consolidar recuperação em novembro apesar da volatilidade do petróleo.

Agenda do dia

Ótima terça-feira e bons negócios!

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