Enquanto você dormia…
- Às 7h20, os futuros de Nova York exibiam muita cautela após a monta-russa de terça e quarta-feira: S&P 500 se mantinha em queda de -0,01% e o Nasdaq recuava -0,04%.
- Já Europa e Ásia têm movimentos opostos: o índice europeu STOXX 600 cede cerca de -0,10% com balanços um pouco abaixo do esperado; A bolsa de Hong Kong fechou em alta de 2,12%, enquanto o Nikkei, de Tóquio, encerrou com ganho de 1,34%.
- Às 7h20, o índice dólar (DXY) cedia –0,24% aos 99,97 pontos; o petróleo Brent subia +0,68% cotado a US$ 63,80 o barril; a Treasury de 10 anos em também avança para 4,14% ao ano.
Destaques do dia
- O pós-Copom deve dar o tom dos negócios nesta quinta-feira. O Banco Central manteve a Selic em 15% na quarta-feira (5), em decisão unânime, e manteve a sinalização de que pretende esperar mais para ver. Isso significa Selic alta por mais tempo, com maior perspectiva de uma queda de juros só em 2026. O comunicado até voltou a dizer que pode retomar o ciclo de alta se necessário.
- E daí? Juros longos tendem a seguir sensíveis a política fiscal e aos dados de inflação. Na bolsa, setores mais expostos a juros seguem no radar. No câmbio, o real pode responder ao diferencial de juros, ou seja, a distância entre as taxas do Brasil e dos EUA e ao humor externo.
Giro pelo mundo
- BC da Inglaterra decide juros: mercado dividido entre manutenção de 4,0% ao ano ou corte marginal.
- Na falta de mais indicadores, em meio à paralisação parcial de órgãos do governo americano (“shutdown“), os investidores ficam de olho no relatório JOLTS, que mostra a quantidade de vagas abertas em relação ao número de pessoas buscando emprego nos EUA. Está previsto, mas pode ser adiado devido ao shutdown.
Giro pelo Brasil
- Isenção de IR até R$ 5 mil: Senado aprovou a lei que tira o imposto de renda de quem ganha até R$ 5 mil por mês. O texto prevê compensações por meio de alíquota extra para altas rendas e tributação de dividendos. Juros longos podem reagir com percepção de mais gastos e fiscal mais frouxo.
Giro corporativo
- Axia Energia (ex-Eletrobras): anunciou pagamento de R$ 4,3 bi em dividendos. O montante será distribuído aos acionistas em 19 de dezembro de 2025.
- CSN prepara cisão da operação de infraestrutura para acelerar desalavancagem. A separação deve se tornar um caminho de o conglomerado levantar recursos de maneira mais rápida.
Agenda do dia
- 08:00 — Relatório de vagas abertas JOLTS (set.) — EUA. Se vier elevado, sinaliza, por exemplo, tendência de pressão salarial.
- 08:30 — Pedidos iniciais de seguro-desemprego — EUA. Alta sensível costuma mexer em dólar/juros. Pode ser adiado com o shutdown
- 08:00 — Decisão do Banco Central da Inglaterra (BoE) — Reino Unido.
- Balanços nos EUA antes da abertura: AstraZeneca e Warner Bros Discovery
- Balanços nos EUA após o fechamento: AirBnb
- Balanços no Brasil após o fechamento: Petrobras, Suzano, Sanepar, Energisa, Smart Fit, Renner, Assaí, Magalu, Caixa Seguridade, Alpargatas, Grendene, SLC Agrícola, Ânima e Cogna
Ótima quinta-feira e bons negócios!
