O lucro proforma, que exclui itens não recorrentes, cresceu 78%, impulsionado por aumento de volumes, preços mais altos de minério de ferro e cobre e maior eficiência operacional.
A receita líquida subiu 9%, para US$ 10,4 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado somou US$ 4,4 bilhões, alta de 21% e margem de 42%. O fluxo de caixa livre atingiu US$ 2,6 bilhões, quatro vezes superior ao de um ano antes, favorecido pelo desempenho operacional e pela entrada de US$ 1 bilhão com a conclusão da joint venture Aliança Energia, formada com a GIP.
No trimestre, a mineradora registrou sua maior produção de minério de ferro desde 2018, com alta de 5% nas vendas e preço médio realizado de US$ 94,4 por tonelada, 11% maior em relação ao trimestre anterior.
O segmento de cobre teve seu melhor desempenho para um terceiro trimestre desde 2019, com Ebitda de US$ 614 milhões, avanço de 71%, impulsionado por preços mais altos de ouro e cobre. O níquel reverteu prejuízo e atingiu Ebitda de US$ 114 milhões, favorecido pelo início do segundo forno de Onça Puma, entregue 13% abaixo do orçamento e que elevou a capacidade da planta para 40 mil toneladas anuais.
A dívida líquida expandida caiu US$ 800 milhões no trimestre, para US$ 16,6 bilhões, com alavancagem em 0,8x Ebitda, e o custo médio da dívida recuou para 5,4% ao ano.
