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AES Tietê projeta investimento de R$ 1,4 bilhão para o período de 2020 a 2024

Antes do anúncio, a empresa divulgou resultados de 2019, 4,2% maiores do que do ano anterior.

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A AES Tietê (TIET11), geradora de energia elétrica, apresentou resultados do quarto trimestre na noite desta quinta-feira (27) e atualizou sua previsão de investimentos para o período de 2020 a 2024, de aproximadamente R$ 1,4 bilhão. Em maio do ano passado, a empresa projetava investir R$ 662,1 milhões entre 2019 e 2023 na finalização da construção de parques eólicos e projetos já existentes. Um pouco mais da metade desse aporte, R$ 342,8 milhões, foram investidos ao longo de 2019.

Conforme fato relevante divulgado pela companhia, o montante será direcionado à modernização e manutenção de seus ativos em operação e também para projetos de expansão, entre estes a construção do complexo eólico Tucano e desenvolvimento de unidades de geração distribuída.

Balanço

A AES Tietê teve lucro líquido de R$ 105,6 milhões no quarto trimestre de 2019, número bem próximo aos R$ 104,9 milhões registrados no mesmo período de 2018. Em 2019, o lucro anual da companhia foi de R$ 300,1 milhões, aumento de 4,2% em relação a o ano de 2018.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da AES Tietê entre outubro e dezembro ficou em R$ 285,9 milhões, crescimento de 6,1% na comparação anual. No acumulado de 2019, o indicador somou R$ 1,029 bilhão, avanço de 2,3%. Segundo a companhia, houve uma melhora superior a R$ 29 milhões na margem líquida durante o último trimestre de 2019, citando principalmente o desempenho do complexo eólico e a entrada em operação das novas plantas solares.

A receita líquida somou R$ 528 milhões no trimestre, aumento de 13,1% em relação ao mesmo período de 2018. No ano passado, as receitas chegaram a R$ 2,049 bilhões, alta de 6,6%.

O resultado financeiro da AES Tietê no trimestre foi negativo em R$ 100,3 milhões, uma piora de 61% na relação anual. A dívida líquida da companhia caiu 6,5% em um ano, para R$ 2,892 bilhões. O nível de alavancagem, medido pela relação dívida líquida/Ebitda, fechou 2019 em 2,79 vezes.

Em relação aos investimentos, foram realizados R$ 42,2 milhões no quarto trimestre, queda de 71,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No ano passado, os aportes totais ficaram em R$ 347,8 milhões, número 20,5% menor que o de 2018.

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