Negócios
Amazon enfrenta processo de US$ 1 bilhão por favorecer produtos próprios
O caso acontece no Reino Unido.
A Amazon (AMZO34) enfrenta um processo de até 900 milhões de libras (US$ 1 bilhão) no Reino Unido por alegações de que abusou de sua posição dominante, favorecendo seus próprios produtos, disseram advogados.
A defensora dos direitos do consumidor, Julie Hunter, planeja entrar com a ação coletiva em nome dos clientes que fizeram compras na Amazon desde outubro de 2016, disseram advogados que a representam.
O caso – que a empresa disse ser “sem mérito” – seria a mais recente ação em massa contra uma gigante da tecnologia no Tribunal de Apelação da Concorrência de Londres (CAT).
O escritório de advocacia Hausfeld, que representa Hunter, disse que a Amazon violou a lei de concorrência ao usar “um algoritmo secreto e de autofavorecimento” para promover seus produtos por meio do recurso caixa de compras em seu site.
Hunter disse: “Longe de ser uma recomendação baseada em preço ou qualidade, a Caixa de Compras favorece produtos vendidos pela própria Amazon ou por varejistas que pagam à Amazon para lidar com sua logística. Outros vendedores, por melhores que sejam suas ofertas, são efetivamente excluídos”.
Um porta-voz da Amazon disse a alegação não tem mérito e estar confiante de que ficará claro através do processo legal.
O caso está sendo apresentado de uma forma em que qualquer requerente em potencial será incluído na reivindicação, a menos que opte por não participar.
O caso segue o anúncio do órgão antitruste britânico em julho de que está investigando a Amazon por suspeitas de violações da lei de concorrência.
A Amazon enfrentou investigações similares em outros lugares e recentemente fez uma oferta à Comissão Europeia para evitar possíveis multas antitruste pesadas.
A plataforma também se recusou a descrever seu sistema de busca de produtos para um regulador australiano, que recebeu grandes plataformas sobre preferência a produtos próprios.
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