Grupo Piracanjuba vai produzir biogás com financiamento de R$ 150 milhões do BNDES

Montante será destinado à implantação de quatro estações de tratamento de efluentes industriais

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O Grupo Piracanjuba recebeu novo financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valor de R$150 milhões, e investirá os recursos na produção de biogás, informou o banco de fomento em comunicado nesta sexta-feira (7).

O montante será destinado à implantação de quatro estações de tratamento de efluentes industriais com produção de biogás nas unidades da Piracanjuba em Araraquara (SP), Três Rios (RJ), Carazinho (RS) e São Jorge D’Oeste (PR) e à substituição de caldeiras que atualmente consomem combustível fóssil nas unidades paulista e fluminense.

Segundo a empresa, os projetos vão transformar a gestão de resíduos líquidos em uma fonte valiosa de energia limpa.

Ainda de acordo com o grupo, as plantas de biogás terão o potencial de gerar cerca de 11,7 milhões Nm³ de biogás por ano.

“Esse volume seria suficiente para abastecer um carro de passeio para rodar 600 mil quilômetros por ano”.

Para Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, todas as intervenções presentes no projeto aprovado pelo banco têm como finalidade a descarbonização, a redução na geração de resíduos sólidos e a substituição de combustíveis fósseis por renováveis como fonte de energia da empresa.

“Objetivos que integram a política de transição energética do governo do presidente Lula e que são possíveis a partir do Novo Fundo Clima, que destinou R$ 10 bilhões a projetos com essa finalidade em 2024”, explica Mercadante.

No mês passado, o BNDES anunciou o empréstimo de quase meio bilhão de reais ao grupo para a construção de duas fábricas em um complexo industrial de lacticínios em São Jorge d’Oeste, visando a produção de concentrados e isolados proteicos (whey protein), lactose em pó, queijo muçarela e manteiga.

Segundo o presidente do Grupo Piracanjuba, Luiz Claudio Lorenzo, esses projetos irão gerar biogás, que será utilizado nas caldeiras, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e os custos com combustíveis.

“Substituiremos caldeiras que atualmente consomem combustíveis fósseis por alternativas mais sustentáveis. Esse investimento reafirma nosso compromisso com a sustentabilidade e a proteção do meio ambiente, garantindo um futuro mais limpo e sustentável para todos”, disse Lorenzo.

No mês passado, o BNDES anunciou o empréstimo de quase meio bilhão de reais ao grupo para a construção de duas fábricas em um complexo industrial de lacticínios em São Jorge d’Oeste, visando a produção de concentrados e isolados proteicos (whey protein), lactose em pó, queijo muçarela e manteiga.

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