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Novonor nega ter recebido proposta para venda de controle da Braskem

As ações da petroquímica chegaram a disparar 41% após rumores de que a estatal Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc), controlada pelo governo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, tem a intenção de adquirir o controle acionário da petroquímica.

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Em nota divulgada por meio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na tarde desta sexta-feira (05), a Novonor (ex-Odebrecht), acionista que detém 38,3% dos papéis da petroquímica Braskem (BRKM5), negou ter recebido proposta para venda do controle da empresa.

As ações da petroquímica chegaram a disparar 41% na máxima desta sexta-feira (05) e encerraram o dia com valorização de 23,62%, após a coluna do Lauro Jardim, do jornal O Globo, apontar que a estatal Abu Dhabi National Oil Company (Adnoc), controlada pelo governo de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, tem a intenção de adquirir o controle acionário da companhia.

A Braskem disse em comunicado que, em função de notícia veiculada na mídia, e dada a oscilação atípica das ações, solicitou esclarecimentos a Novonor, que enviou o seguinte comunicado:

“A Novonor informa que, desde nossas últimas manifestações e até o presente momento, não recebeu qualquer proposta de potenciais interessados que implique em evolução material ou vinculante nas discussões que vem mantendo junto aos cinco bancos detentores da alienação fiduciária de sua participação indireta na Braskem”.

As ações da Braskem chegaram a entrar em leilão no começo da tarde. Segundo dados do Trademap, a empresa registrou nesta sexta um aumento de R$ 5 bilhões em valor de mercado, equivalente ao valor da Minerva, por exemplo.

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