Negócios
Cielo projeta vida fora da bolsa e diz que seguirá mesma estratégia
Para CEO, plano de crescimento será o mesmo após eventual fechamento de capital
A Cielo deve manter a estratégia de reforçar suas sinergias com os controladores Banco do Brasil e Bradesco seja numa condição de empresa aberta ou de capital fechado, disse o presidente-executivo da companhia, Estanislau Bassols, nesta sexta-feira (2).
“Nos últimos dois anos, viemos em um caminho de acreditar que a expansão comercial realizada e o aumento de sinergias com Banco do Brasil e Bradesco eram uma alternativa viável e muito rentável e que geram capacidades exponenciais de crescimento”, disse o executivo em resposta a analista sobre a estratégia da companhia em um cenário em que a empresa venha a ter o capital fechado a partir do próximo dia 14.
“A estratégia vale para capital aberto e capital fechado…A estratégia é a mesma”, acrescentou.
A Cielo tem leilão da oferta pública de aquisição (OPA) destinada a fechar seu capital agendado para 14 de agosto.
Bassols afirmou ainda que o mercado de cartões no Brasil vai crescer entre 8% e 10% em TPV (volume total de pagamentos) este ano e que o cenário atual mostra a concorrência “muito racional em preços”.
Apesar disso, o executivo citou que algumas novas empresas estão praticando preços no segmento “empreendedor um pouco fora do que imaginamos que geraria margem”. Bassols ponderou que isso está ocorrendo de maneira “muito marginal e onde não temos foco importante”.
Questionado sobre ofertas de rivais no segmento D+0, Bassols disse que “é algo que vamos seguir, mas de forma segura e bem desenvolvida” diante de riscos de fraudes.
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