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Dasa e Amil se unem para criar a segunda maior rede de hospitais do país

Nova empresa, chamada Ímpar, será constituída por 25 hospitais no Brasil, com 4,4 mil leitos

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O acordo assinado entre Dasa e Amil nesta sexta-feira (14) cria uma das maiores redes de hospitais do país, e simboliza uma nova configuração do setor: a formação de grandes grupos envolvendo operadoras de planos de saúde e hospitais.

Juntas, Amil e Dasa formam uma nova empresa chamada Ímpar, que passa a ser a segunda maior rede de hospitais do país, atrás apenas da Rede D’Or. Ela será constituída por 25 hospitais no Brasil, e 4,4 mil leitos, a maioria na região Sudeste, com uma receita líquida de cerca de R$ 10 bilhões, segundo dados de 2023.

A joint venture terá controle dividido em partes iguais por ambas as companhias, e será uma operação independente. O comando estará nas mãos de Lício Cintra, que hoje está à frente da Dasa.

Com a operação, a Dasa vai reduzir seu endividamento líquido. E poderá segregar sua participação de 50% na Ímpar em uma eventual listagem da empresa no segmento Novo Mercado da B3, segundo o comunicado da empresa.

O acordo prevê que a Ímpar tenha, no fechamento da transação, R$ 3,85 bilhões de dívida líquida, incluindo o endividamento financeiro, saldo de operações com derivativos, contas a pagar de aquisições e impostos parcelados. Não haverá aporte de dívida líquida pela Amil, que está contribuindo para o negócio com 11 hospitais e 1,6 mil leitos.

“A rede expandida irá se beneficiar de maior alavancagem operacional e potencial de crescimento de receita, permitindo assim buscar rentabilidade compatível com empresas desse porte no setor”, acrescentou a Dasa em fato relevante ao mercado.

Em uma estratégia semelhante, a Rede D’Or e a Bradesco Seguros anunciaram a criação de uma empresa hospitalar, que deve começar a operar no segundo semestre com hospitais da bandeira São Luiz, em São Paulo e Rio de Janeiro. A Rede D’Or é dona da SulAmérica e detém hoje cerca de 12 mil leitos.

O que se vê nessas operações é uma tendência da verticalização do setor. O modelo já é adotado pela Hapvida, que tem o objetivo de controlar melhor os custos. A Hapvida, além de atuar como operadora de planos de saúde, tem hoje 86 hospitais.

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