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Expectativas com Embraer aumentam caso American Airlines anuncie novos pedidos de aeronaves

Bradesco BBI e BTG Pactual estão comprados na tese da fabricante de aeronaves.

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Se a American Airlines anunciar nesta segunda-feira (5) um pedido de 100 aeronaves de fuselagem estreita para a Embraer, aumentam as expectativas de maiores lucros para a companhia assim como seus acionistas. Na última sexta-feira (1), os papeis da fabricante de aeronaves subiram 5,93% dado as expectativas com o possível anúncio da aérea americana durante o Dia do Investidor a ser realizado hoje.

Segundo análise do Bradesco BBI, a American Airlines também pode fazer um pedido à Embraer a fim de substituir suas aeronaves A319 como parte de um plano para cumprir a meta de reduzir 45% das suas emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2035, assim como expandir a sua malha aérea regional.

“Portanto, em nossa opinião, a American Airlines pode fazer um pedido de até 40-50 E175 à Embraer, aumentando a carteira em até US$ 2,6 bilhões (uma alta de 15% em relação aos níveis atuais)”, aponta o BBI em relatório.

Caso seja este o desfecho previsto, o resultado será um aumento de entregas a médio e longo prazo. Se a Embraer realizar a entrega de 70 aeronaves comerciais por ano, o BBI prevê uma valorização de 31% para EMBR3 (levando em conta a cotação de fechamento da sexta). O preço alvo médio para a ação é de R$ 34 para este ano.

Tanto a Airbus como a Boeing competem por pedidos das aeronaves classificadas como de fuselagem estreita, a exemplo do A321neo e do B737 MAX8. Logo, segundo os analistas, existe uma atenção relevante neste pedido potencial de aeronaves do tipo e que poderia ser dividido entre ambas as empresas.

O BTG Pactual apontou ter uma lista de razões para estar otimista com a Embraer, destacando as entregas do quarto trimestre, o sólido posicionamento da empresa em campanhas comerciais globais e rumores sobre programas de ajuda governamental que podem impulsionar a companhia. Por isso, os analistas têm recomendação de compra para os papéis.

Segundo a Bloomberg, o mercado aguarda um crescimento das receitas na casa dos 16% neste ano.

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